segunda-feira, 30 de junho de 2014

ACABE COM A ANSIEDADE ALIMENTAR

Ela rouba a paz, atrapalha a dieta e leva embora a sua saúde. Veja aqui como driblar essa reação do organismo




O dicionário define ansiedade como comoção aflitiva do espírito que receia que uma coisa suceda ou não; sofrimento de quem espera o que é certo vir; impaciência. Trocando em miúdos, ansiedade é aquele nervosismo que antecede vários momentos da sua vida e que gera sensações estranhas – vazio no estômago, coração batendo rápido, aperto no peito, medo. A finalidade desta reportagem não é que você deixe de sentir ansiedade, mas aprenda a lidar com ela. Afinal, para os especialistas, é uma reação normal do organismo – que só vira problema quando passa a prejudicar o cotidiano. Para que isso não aconteça, atenção para as recomendações de Marco Antonio de Tommaso, psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo.


1 Fazer dieta é uma grande fonte de ansiedade. Dieta está ligada à punição, privação, frustração. É tudo ou nada – você faz e não come ou não faz e devora o que vê pela frente. Troque a dieta por uma orientação nutricional personalizada, equilibrada e saborosa!

2 Não tente abreviar o processo bancando um faquir, pulando refeições ou jejuando para conseguir resultados mais rápidos. Além de não adiantar, sua ansiedade aumentará e você irá direto para o prato. Não fique sem comer por mais de 3 ou 4 horas.

3 É normal sentir ansiedade diante de situações novas e não previstas. Planeje, dentro do seu estilo de vida, horários aproximados e constantes para as suas refeições e pense no que irá comer. Você se acostumará a sentir fome nesses horários.

4 Fome não é catástrofe! Quando ela aparecer, tenha calma. Não ataque o alimento. Aceite a fome tranquilamente, como uma sensação saudável do organismo que você irá satisfazer com a comida que foi planejada. Coma lentamente, saboreie cada bocado, fazendo pausas entre as garfadas. Mastigue bem. Preste atenção na sensação de saciedade e pergunte-se: “ainda estou com fome?”. Se estiver, coma um pouco mais; caso contrário, pare! Coma porque tem fome e não porque há comida disponível.

5 Claro que existem alimentos que devem ser ingeridos com limite, mas não os elimine. Cuidado com alimentos proibidos. Eles dão muita ansiedade e tentação. Depois, geram culpa e sensação de estar tudo perdido. Não tranque a boca! Abra-a com responsabilidade.

6 Pior que sair da dieta é achar que saiu da dieta. A culpa e a sensação de fracasso causam uma baita ansiedade, que pode levar você a comer muito mais. O problema de comer um bombom a mais, por exemplo, é devorar a caixa toda como forma de autopunição.

7 Aceite seus escorregões. Encare esses episódios com serenidade. Caiu? Levanta! Errou? Corrige! Falhas ocorrerão e deverão ser encaradas como oportunidades para aprendizagem.

8 Inclua prazer na sua dieta e no seu estilo de vida. Mudar o estilo de vida é mudar hábitos. E um novo comportamento só vira hábito se for prazeroso. É preciso ter prazer na comida. Uma refeição monótona, ruim e sem gosto leva ao desânimo. Mas atenção: prazer não é quantidade, e sim qualidade. É o tempo que você mantém uma pequena porção de alimento em contato com a papila gustativa.

9 Faça um exercício físico que dê prazer. A melhor atividade é aquela que, mesmo cansada hoje, você sente vontade de fazer amanhã – e não a malhação que é só uma obrigação chata e que você não vê a hora de se livrar.

10 Não fique o dia todo pensando na dieta. Aprimore outros aspectos da sua vida. Divirta-se, leia, encontre seus amigos. Aumente suas fontes de prazer!

11 Reflita: o que você espera do emagrecimento? Não espere resolver todos os seus problemas com uma silhueta mais fina. O desapontamento pode ser grande.

12 Verifique se não há uma ligação direta das dificuldades em resolver problemas no dia a dia com a comida. O único problema que a comida resolve é a fome. Os demais precisam de outras alternativas.

13 Cuidado com os falsos padrões de beleza, que são inatingíveis para a maioria das pessoas. A busca de um falso objetivo vira angústia. Não existe beleza sem saúde e você pode ser bonita, sim, sem renunciar à individualidade. Desenvolva uma identidade estética e seja você mesma!

14 Fuja do mito de peso ideal. Troque-o por peso viável – aquele clinicamente saudável, que a deixa bonita e que é fácil de manter. Respeite o seu tipo físico.

15 Desenvolva a autoestima – caso contrário, ficará sempre ansiosa e insatisfeita. Lembre-se que tão importante como ser ou estar bonita é sentir-se bonita. Beleza é uma questão de imagem e autoimagem.

16 Não tenha pressa para emagrecer. Isso gera ansiedade e frustração. Dá a sensação de que não está dando certo. Daí para o ataque à comida é um pulo.

17 Cuidado com a “balançomania”. Pesar-se toda hora traz um enorme grau de frustração. A flutuação de peso é esperada. Mal interpretada, pode realmente ser angustiante.

18 O estresse é companheiro da ansiedade. Para espantá-lo, pratique atividades prazerosas, encontre formas de relaxamento. Faça aquilo que você pode realmente fazer em determinada situação. Não se preocupe com o que não pode ser feito, isso não adianta nada.

19 Não tenha alimentos de risco em casa. Se você se sentir ansiosa para devorar um chocolate e tiver que sair para comprá-lo, ganhará tempo e o impulso será enfraquecido.

20 Está com problema afetivo, de relacionamento ou sexual? Não pense duas vezes e procure a ajuda de um profissional. Muitas vezes, esses fatores são a causa do excesso de peso. Tratados, geralmente levam ao emagrecimento.

21 Viva o dia de hoje. Ontem já foi e amanhã ainda não veio. Portanto, o tempo é hoje e agora. Valorize o que você faz. Não fique lamentando o que não fez ou o que deveria ter feito.


22 Estabeleça metas viáveis. Por exemplo: começar a caminhar dez minutos todos os dias. Certamente poderá cumpri-las. Propostas do tipo “vou correr 10 km por dia”, se você é sedentária, são descabidas e causam frustração. Gratifique-se a cada meta conquistada!

23 Você deve emagrecer pela sua saúde, pela sua beleza, pela sua vontade – e não para agradar quem quer que seja (namorado, marido, mãe ou pai). Desenvolva uma motivação interna.

YOGA PARA CORREDORES

Aprenda uma série de posturas que equilibra e fortalece os músculos, melhorando o desempenho na corrida






Todo corredor sabe: a saúde dos músculos e a flexibilidade são fatores-chave para atingir um bom desempenho no esporte. Sendo assim, a incorporação da prática do yoga no treinamento pode ajudar e muito!

Cassia Parmeggian, professora e membro da International Yoga Teacher’s Association, explica que, ao incluir o yoga em sua rotina, aliando-o à musculação e aos treinos funcionais, o atleta diminui as chances de desenvolver lesões pelos movimentos repetitivos da corrida. Essas lesões costumam ocorrer quando os músculos que oferecem suporte à passada estão fora de equilíbrio, o que a prática do yoga ajuda a corrigir. A parte central do corpo, o core, também é trabalhada nas posturas de yoga, permitindo que outros músculos, assim como as articulações, não sejam sobrecarregados.

Ao contrário da natureza competitiva da corrida, o yoga ensina a clarificar a mente do atleta, ajudando-o a enfrentar os desafios do esporte e a deixar de lado a questão de vitória e derrota, que, se mal trabalhada, pode prejudicar seu desempenho. Cassia ainda lembra que as posturas permitem, através de seus movimentos coordenados e integrados, uma maior consciência corporal e melhoria da concentração e execução dos movimentos.

Pensando especialmente nos corredores, a professora de yoga desenvolveu uma série de posturas multifuncionais que ajudam a equilibrar os músculos primários e secundários, assim como fortalecê-los. Confira:

BADDHA KONASANA

Benefícios: Alonga e abre os tendões da virilha, que lhe permite aumentar sua amplitude de movimento e tornar a corrida mais eficiente


ADHO MUKHA SVANASANA

Benefícios: Alonga os gluteos, braços e o tendão de Aquiles. Abre o peito e os ombros para melhorar a respiração na corrida.


UTKATASANA

Benefício: Ajuda a alongar e fortalecer as pernas, particularmente os quadríceps e os tornozelos. Também fortalece os ombros e parte inferior das costas


GUERREIRO VIRABHADRASANA I

Benefício:Fortalece e tonifica os braços, pernas e parte inferior das costas. Melhora o equilíbrio do corpo, ajuda a aumentar a resistência




GUERREIRO VIRABHADRASANA II

Benefício: Fortalece e tonifica os braços, pernas e parte inferior das costas. Melhora o equilíbrio do corpo, ajuda a aumentar a resistência


TRIKONASANA

Benefícios: Fortalece as pernas e expande a caixa torácica, ajudando você a respirar mais profunda e facilmente durante a corrida


TADASANA

Benefício: Ajuda a melhorar a postura. Corredores amadores tendem a mover os ombros para a frente e para trás forçando a coluna durante a corrida


CHATURANGA DANDASANA

Benefícios: Fortalece os músculos dos braços, aumentar a força da parte superior de seu corpo, tonifica os abs e a coluna fortalecendo o core melhorando a condição física geral do corredor




FONTE: Ilustrações de Marcelo Parmeggiani

ENTENDA A FOME NOTURNA

Por que muitas pessoas ingerem 50% ou mais das calorias diárias após a última refeição e comprometem a dieta


Márcia, 24 anos, toma apenas café preto pela manhã. Durante o dia, come muito aquém de suas necessidades e, não raramente, passa o dia com meia maçã e um iogurte desnatado. Sente-se fraca, cansada, irritada e ansiosa. À noite devora alimentos ricos em carboidratos e gorduras, perdendo o controle após a primeira mordida. Em curto prazo, recupera a energia e reduz a tensão. Depois, se sente culpada: “Se eu não fizer isso, fico agitada e não consigo dormir”.

Assim como Márcia, inúmeras mulheres ingerem mais de 50% das calorias à noite, após a última refeição, entre 20 horas e 6 horas do dia seguinte – e geralmente alimentos com carboidratos e gorduras. O problema, conhecido como Transtorno do Comer Noturno, caracteriza-se por fome noturna intensa, insônia e falta de apetite na manhã seguinte. Ou seja: dieta de dia, comilança à noite.

Quem apresenta esse transtorno tem o hábito de fazer refeições menores durante o dia, para poupar as calorias que serão consumidas à noite. A alimentação diurna é pobre, com mudança de humor e ansiedade crescente ao longo do dia – esses sintomas, aliados à fraqueza e à fadiga, culminam na fome noturna.

À noite, o alimento é ingerido em beliscadas sucessivas, sendo que muitas pessoas levantam da cama várias vezes para comer e só depois conseguem dormir. É diferente da compulsão alimentar, em que a ingestão de alimento acontece em grandes quantidades de uma só vez.
Em ambos os casos, no entanto, a comida funciona como uma espécie de ansiolítico e antidepressivo.

Os alimentos consumidos, via de regra, são ricos em carboidratos e gorduras, ingeridos praticamente sem mastigar, muitas vezes às escondidas, reduzindo provisoriamente a ansiedade. Posteriormente, há culpa e autodepreciação. E essa culpa só aumenta ainda mais a ansiedade, que leva de novo à comida, que causa culpa, que aumenta a ansiedade… Um círculo vicioso que vai gerar conflitos afetivos, estresse, depressão, isolamento social, rompimentos afetivos e conflitos sexuais.

Mesmo quando a dieta prescreve uma ceia, a pessoa sente medo de ter fome ao deitar e apresenta necessidade de comer alguma coisa antes de ir para a cama. Ao longo do tempo, isso se torna um padrão de comportamento e a dieta passa a ter um semijejum diurno e um autêntico banquete noturno. O problema é que, dessa maneira, fica fácil perder o controle e ingerir muito mais calorias à noite do que as economizadas ao longo do dia. O resultado? Quilos a mais na balança.

Se não for tratado, esse transtorno acaba com qualquer projeto de emagrecimento. O tratamento é interdisciplinar e envolve atendimento psicológico, nutricional e médico. Fique ligada!


FONTE: Marco Antonio de Tommaso é psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo, tendo atuado no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento. Credenciado pela Associação Brasileira para Estudo da Obesidade, foi consultor da Unilever e hoje é articulista da revista Boa Forma, além de psicólogo das agências Joy e L’Equipe de modelos.

USE A PSICOLOGIA PARA EMAGRECER

Como o estudo do comportamento pode ajudar você a afinar a silhueta


Não é segredo para ninguém: emagrecer implica em mudar o estilo de vida. Para perder peso, o tratamento básico consiste na alteração de hábitos alimentares e inclusão de atividade física no dia a dia. Ou seja: comer menos e gastar mais energia. Se você fizer isso direitinho, o problema vai ser resolvido. Mas, infelizmente, uma coisa é saber e outra é fazer! A grande maioria das pessoas sabe o que fazer, mas não consegue. Por alguma razão que elas mesmas desconhecem, sabotam a própria dieta: comem fora de hora, beliscam o dia todo, chutam o balde antes de dormir e se sentem culpadas, vivem com uma sensação de derrota. A autoestima, já abalada pelo excesso de peso, despenca.

É aí que entra a psicologia. Para mudar de peso você tem que mudar de comportamento. E mais: emagrecimento não é só mudança de peso. Se não mudar sua relação com a comida, voltará a engordar – se é que vai conseguir emagrecer! Portanto, fique atenta: você sabe o que fazer, tem orientação adequada de médico ou nutricionista e é assaltada por crises de ansiedade e depressão, além de não parar de testar dietas? Hora de checar o que realmente está levando você a comer, contrariando a sua vontade de emagrecer. Alguma coisa inconsciente “não quer” e “não deixa” você atingir suas metas conscientes. Se o problema não for identificado e solucionado, você continuará anos e anos assim – até que um dia será vencia pela obesidade. É isso que você quer?

A solução pode estar, sim, em um tratamento psicológico da obesidade – complementar ao tratamento médico-nutricional. Uma vez por semana, você vai ao consultório de um profissional que conheça bem a área de emagrecimento e de transtornos alimentares para identificar, com a ajuda dele, as emoções que nem a medicina nem a nutrição trabalham… Você vai descobrir que seu excesso de peso pode ser causado por ansiedade, estresse, depressão, problemas afetivos, conjugais, compulsão alimentar… Enfim, vai descobrir o que é que há entre você e seu objetivo – algo individual, já que cada caso é um caso.

A duração do tratamento psicológico depende de cada caso – principalmente da sua reação diante da terapia e da sua perseverança. Mas leve em consideração um fato importante: quanto tempo você levou para engordar? Tenha paciência.

E o que acontece se você não perceber que precisa desse tipo de tratamento? Ficará refém da obesidade. O “inimigo invisível” vai estar sempre por perto, muito mais forte do que você imagina. Por outro lado, identificado e tratado, perde força. Guarde isso: toda vez que houver um conflito entre a vontade consciente (querer emagrecer) e um problema inconsciente (resistência a emagrecer), vencerá o inconsciente. Infelizmente.


FONTE: Marco Antonio de Tommaso é psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo, tendo atuado no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento. Credenciado pela Associação Brasileira para Estudo da Obesidade, foi consultor da Unilever e hoje é articulista da revista Boa Forma, além de psicólogo das agências Joy e L’Equipe de modelos.

http://www.suacorrida.com.br/sua-mente/use-a-psicologia-para-emagrecer/

quarta-feira, 11 de junho de 2014

DETERMINAÇÃO


Oi pessoas..estou um pouco sumida né? Mas tinha dado um tempinho, pois andava com a ansiedade a flor da pele...querendo atacar o mundo, principalmente o mundo dos chocolates... estou um pouco controlada agora, então resolvi voltar.. ;-)
Vamos lá.. hoje vou falar de DETERMINAÇÃO, que é o que estou precisando ter no momento não é mesmo? 
Então COMO ANDA SUA FORÇA DE VONTADE? A minha está louca pra ficar na ativa, mas tem hora que ela se descontrola, vem um tal "capetinha" e cutuca ela e deixa-a muito irritada, mas aí com o tempo, o anjinho bonzinho volta e vem trazendo a calma novamente.
Existem estratégias simples para melhorar o autocontrole e intensificar essa disciplina que tanto precisamos.

O que faz você levantar da cama todos os dias quando o despertador toca? Desde a hora de acordar até ir dormir, todos nós estamos lidando com a nossa força de vontade. E quando você passa em frente daquela loja bacana e sente uma vontade danada de entrar, mas breca o impulso porque está economizando para as tão sonhadas férias... Isso também é força de vontade!
Nossa vida é cheia de tentações. Entretanto, pesquisadores vêm sinalizando que é possível treinar o autocontrole - ou seja: a força de vontade parece um músculo, que pode ficar cansado por excesso de uso, mas que também pode ser reforçado para se tornar produtivo.
O que precisa ser feito? Incorporar hábitos saudáveis mantém a força de vontade a mil, por exemplo:

  • Organizar o dia-a-dia: pessoas mais organizadas têm menor probabilidade de enfrentar problemas e imprevistos diários;
  • Usar a calma, mesmo que o mundo esteja prestes a cair: em momentos de crise, é muito difícil adquirir um novo hábito. Escolha períodos tranquilos da sua vida para fazer mudanças;
  • Não postergar: pare de adiar para amanhã o que pode ser feito hoje, deixar tudo para a última hora. Assim, você evita o estresse e a ansiedade;
  • Lembre-se do básico: uma boa noite de sono e uma alimentação saudável são fundamentais para manter a força de vontade em alta.