Como o estudo do comportamento pode ajudar você a afinar a silhueta
Não é segredo para ninguém: emagrecer implica em mudar o estilo de vida. Para perder peso, o tratamento básico consiste na alteração de hábitos alimentares e inclusão de atividade física no dia a dia. Ou seja: comer menos e gastar mais energia. Se você fizer isso direitinho, o problema vai ser resolvido. Mas, infelizmente, uma coisa é saber e outra é fazer! A grande maioria das pessoas sabe o que fazer, mas não consegue. Por alguma razão que elas mesmas desconhecem, sabotam a própria dieta: comem fora de hora, beliscam o dia todo, chutam o balde antes de dormir e se sentem culpadas, vivem com uma sensação de derrota. A autoestima, já abalada pelo excesso de peso, despenca.
É aí que entra a psicologia. Para mudar de peso você tem que mudar de comportamento. E mais: emagrecimento não é só mudança de peso. Se não mudar sua relação com a comida, voltará a engordar – se é que vai conseguir emagrecer! Portanto, fique atenta: você sabe o que fazer, tem orientação adequada de médico ou nutricionista e é assaltada por crises de ansiedade e depressão, além de não parar de testar dietas? Hora de checar o que realmente está levando você a comer, contrariando a sua vontade de emagrecer. Alguma coisa inconsciente “não quer” e “não deixa” você atingir suas metas conscientes. Se o problema não for identificado e solucionado, você continuará anos e anos assim – até que um dia será vencia pela obesidade. É isso que você quer?
A solução pode estar, sim, em um tratamento psicológico da obesidade – complementar ao tratamento médico-nutricional. Uma vez por semana, você vai ao consultório de um profissional que conheça bem a área de emagrecimento e de transtornos alimentares para identificar, com a ajuda dele, as emoções que nem a medicina nem a nutrição trabalham… Você vai descobrir que seu excesso de peso pode ser causado por ansiedade, estresse, depressão, problemas afetivos, conjugais, compulsão alimentar… Enfim, vai descobrir o que é que há entre você e seu objetivo – algo individual, já que cada caso é um caso.
A duração do tratamento psicológico depende de cada caso – principalmente da sua reação diante da terapia e da sua perseverança. Mas leve em consideração um fato importante: quanto tempo você levou para engordar? Tenha paciência.
E o que acontece se você não perceber que precisa desse tipo de tratamento? Ficará refém da obesidade. O “inimigo invisível” vai estar sempre por perto, muito mais forte do que você imagina. Por outro lado, identificado e tratado, perde força. Guarde isso: toda vez que houver um conflito entre a vontade consciente (querer emagrecer) e um problema inconsciente (resistência a emagrecer), vencerá o inconsciente. Infelizmente.
FONTE: Marco Antonio de Tommaso é psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo, tendo atuado no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento. Credenciado pela Associação Brasileira para Estudo da Obesidade, foi consultor da Unilever e hoje é articulista da revista Boa Forma, além de psicólogo das agências Joy e L’Equipe de modelos.
http://www.suacorrida.com.br/sua-mente/use-a-psicologia-para-emagrecer/
É aí que entra a psicologia. Para mudar de peso você tem que mudar de comportamento. E mais: emagrecimento não é só mudança de peso. Se não mudar sua relação com a comida, voltará a engordar – se é que vai conseguir emagrecer! Portanto, fique atenta: você sabe o que fazer, tem orientação adequada de médico ou nutricionista e é assaltada por crises de ansiedade e depressão, além de não parar de testar dietas? Hora de checar o que realmente está levando você a comer, contrariando a sua vontade de emagrecer. Alguma coisa inconsciente “não quer” e “não deixa” você atingir suas metas conscientes. Se o problema não for identificado e solucionado, você continuará anos e anos assim – até que um dia será vencia pela obesidade. É isso que você quer?
A solução pode estar, sim, em um tratamento psicológico da obesidade – complementar ao tratamento médico-nutricional. Uma vez por semana, você vai ao consultório de um profissional que conheça bem a área de emagrecimento e de transtornos alimentares para identificar, com a ajuda dele, as emoções que nem a medicina nem a nutrição trabalham… Você vai descobrir que seu excesso de peso pode ser causado por ansiedade, estresse, depressão, problemas afetivos, conjugais, compulsão alimentar… Enfim, vai descobrir o que é que há entre você e seu objetivo – algo individual, já que cada caso é um caso.
A duração do tratamento psicológico depende de cada caso – principalmente da sua reação diante da terapia e da sua perseverança. Mas leve em consideração um fato importante: quanto tempo você levou para engordar? Tenha paciência.
E o que acontece se você não perceber que precisa desse tipo de tratamento? Ficará refém da obesidade. O “inimigo invisível” vai estar sempre por perto, muito mais forte do que você imagina. Por outro lado, identificado e tratado, perde força. Guarde isso: toda vez que houver um conflito entre a vontade consciente (querer emagrecer) e um problema inconsciente (resistência a emagrecer), vencerá o inconsciente. Infelizmente.
FONTE: Marco Antonio de Tommaso é psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo, tendo atuado no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento. Credenciado pela Associação Brasileira para Estudo da Obesidade, foi consultor da Unilever e hoje é articulista da revista Boa Forma, além de psicólogo das agências Joy e L’Equipe de modelos.
http://www.suacorrida.com.br/sua-mente/use-a-psicologia-para-emagrecer/