Você não vive sem um docinho? Veja aqui por que isso acontece e aprenda a lidar com esse ataque incontrolável
Uma das alterações de comportamento alimentar que mais atrapalham o processo de emagrecimento é a necessidade por doces. Tecnicamente, essa vontade é conhecida por craving, em analogia à busca ansiosa por uma substância em particular.
O craving é caracterizado por um ataque súbito e irresistível para comer com urgência alguma coisa gostosa – habitualmente, doce (chocolate, sorvete) ou outro alimento rico em carboidrato e gordura. A pessoa sente ansiedade em ingerir aquele alimento. Ao fazê-lo, obtém alívio momentâneo. O problema é que, se estiver de dieta, esse alívio é seguido de culpa, que reforça a ansiedade, que leva a comer de novo… Um verdadeiro círculo vicioso.
Felicidade traiçoeira
Essa sensação de que o açúcar deixa você feliz tem explicação. Grande parte das calorias dos doces provém de carboidratos, que interferem na produção de serotonina, neurotransmissor que modula o sistema nervoso, gerando bem-estar. Outra porção provém da gordura, que eleva os níveis de endorfina, substância que proporciona prazer e alivia a tensão. No caso do chocolate, ele tem ainda feniletilamina, que eleva a produção de endorfina.
E tem mais: a maioria das pessoas associa os doces a momentos felizes de suas vidas – aí está o perigo. Em situações de desconforto interno, ansiedade, stress ou depressão, acabam automaticamente recorrendo às guloseimas. Essa associação cria um poderoso atalho emocional. Por isso é que alguns chocólatras que necessitam emagrecer entram em depressão quando o chocolate é suprimido do dia a dia e abandonam a dieta – razão pela qual muitas nutricionistas, sabiamente, incluem pequenas porções na reeducação alimentar. Razão pela qual também exercícios físicos são recomendados – a malhação ajuda a levantar o humor e, consequentemente, pode dar uma tremenda força para diminuir a compulsão por doces.
FONTE: http://www.suacorrida.com.br/sua-mente/entenda-a-compulsao-por-doces/