quinta-feira, 3 de julho de 2014

ENTENDA A COMPULSÃO POR DOCES

Você não vive sem um docinho? Veja aqui por que isso acontece e aprenda a lidar com esse ataque incontrolável



Uma das alterações de comportamento alimentar que mais atrapalham o processo de emagrecimento é a necessidade por doces. Tecnicamente, essa vontade é conhecida por craving, em analogia à busca ansiosa por uma substância em particular.

O craving é caracterizado por um ataque súbito e irresistível para comer com urgência alguma coisa gostosa – habitualmente, doce (chocolate, sorvete) ou outro alimento rico em carboidrato e gordura. A pessoa sente ansiedade em ingerir aquele alimento. Ao fazê-lo, obtém alívio momentâneo. O problema é que, se estiver de dieta, esse alívio é seguido de culpa, que reforça a ansiedade, que leva a comer de novo… Um verdadeiro círculo vicioso.

Felicidade traiçoeira
Essa sensação de que o açúcar deixa você feliz tem explicação. Grande parte das calorias dos doces provém de carboidratos, que interferem na produção de serotonina, neurotransmissor que modula o sistema nervoso, gerando bem-estar. Outra porção provém da gordura, que eleva os níveis de endorfina, substância que proporciona prazer e alivia a tensão. No caso do chocolate, ele tem ainda feniletilamina, que eleva a produção de endorfina.

E tem mais: a maioria das pessoas associa os doces a momentos felizes de suas vidas – aí está o perigo. Em situações de desconforto interno, ansiedade, stress ou depressão, acabam automaticamente recorrendo às guloseimas. Essa associação cria um poderoso atalho emocional. Por isso é que alguns chocólatras que necessitam emagrecer entram em depressão quando o chocolate é suprimido do dia a dia e abandonam a dieta – razão pela qual muitas nutricionistas, sabiamente, incluem pequenas porções na reeducação alimentar. Razão pela qual também exercícios físicos são recomendados – a malhação ajuda a levantar o humor e, consequentemente, pode dar uma tremenda força para diminuir a compulsão por doces.

FONTE: http://www.suacorrida.com.br/sua-mente/entenda-a-compulsao-por-doces/

BANANA PARA VOCÊ!

Pesquisa revela: a fruta, além de dar energia e prevenir cãibras, também melhora o humor


Se você já estava satisfeito com a fruta por ela dar energia para treinar e prevenir cãibras, certeza que vai vibrar com esta notícia: um estudo feito pelo Instituto de Pesquisa de Alimento e Nutrição, nas Filipinas, comprovou que o consumo de duas a três bananas por dia melhora o humor. A explicação está na combinação de triptofano e vitaminas B6, B9 e B12, que faz o organismo produzir serotonina, neurotransmissor responsável pela estabilização do humor e pela sensação de bem-estar. “Se preferir, amasse-a e salpique cacau em pó, alimento que também estimula a serotonina”, diz a nutricionista funcional Cristina Martins, da Clínica Sara Bragança, no Rio de Janeiro.

FONTE: http://www.suacorrida.com.br/alimentacao/banana-para-voce/

WHEY PROTEIN: QUEM PODE CONSUMIR?

Se você acredita que o suplemento é válido somente para atletas, é melhor rever seus conceitos. A nutricionista Geórgia Bachi, em seu livro “Dieta com Whey Protein”, garante que ele pode ser usado por qualquer pessoa. Entenda melhor aqui



Ao fornecer muito mais benefícios do que se pode imaginar, o whey protein, proteína do soro do leite, não é indicado apenas para os praticantes de atividades físicas – crianças, idosos e gestantes também podem fazer uso desse suplemento alimentar. Isso porque possui uma alta concentração de nutrientes, como proteínas, carboidratos, cálcio, fósforo, selênio, magnésio, potássio, zinco, vitaminas B2 e B12, todos fundamentais para a manutenção da saúde humana. 

O discurso de que só atletas podem consumi-lo é um apenas um mito, que começou a ser desconstruído na década de 70, quando estudos comprovaram sua eficácia no tratamento de certas doenças, como a putrefação intestinal. Desde então, o whey protein passou a ser integrado às dietas nutricionais, descobrindo-se mais tarde sua importância no crescimento e construção de tecidos como cabelo, pele, unha e músculo. A proteína do soro do leite não é apenas um nutriente e sim um alimento completo, seu alto valor biológico atua nas funções corpóreas, por exemplo, reduzindo a pressão arterial e fortalecendo o sistema imunológico. 

Em seu livro “Dieta com whey protein”, a nutricionista esportiva Geórgia Bachi ressalta que as pessoas que consomem essa proteína do leite, independentemente se malham, treinam ou praticam esportes, garantem uma vida mais equilibrada e imune a doenças. Ou seja: a opção por consumir o whey protein aumenta a qualidade e a expectativa de vida. 

Geórgia também entra em um assunto polêmico, colocando-se a favor do consumo do soro de leite desde a infância. Ela, inclusive, dá dicas para inserir a suplementação na vida dos pequenos, como trocar o achocolatado em pó pelo whey protein sabor chocolate, na mesma proporção, ou substituir biscoitos recheados por barras protéicas, que fornecem muito mais nutrientes. 

Para os adultos, a especialista aconselha a ingestão do whey em pó, que é a sua forma mais comercializada e mais fácil de encontrar. Em qualquer uma de suas versões (isolado, hidrolisado ou concentrado), é possível acrescentá-lo em receitas domésticas como shakes e bolos. O whey concentrado vem com 35% a 80% de proteína, sendo que o restante de sua composição é de carboidrato e gordura. Na forma isolada, o suplemento em pó tem concentração de proteína superior a 90%, é praticamente nulo de gordura e carboidrato e promove uma absorção mais rápida. A terceira e última opção, o whey hidrolisado, é a mais nobre, pois passa por um processo de hidrólise, em que a proteína é pré-digerida, resultando em aminoácidos livres, prontos para o organismo utilizar. 

Decidiu dar uma chance ao suplemento? Confira a seguir três receitas práticas com whey protein elaboradas por Geórgia Bachi, que você pode inserir em sua dieta e adaptar às suas preferências. Só não esqueça que uma dieta com whey não tem efeito milagroso – é preciso conciliá-la a uma alimentação equilibrada e à prática de exercícios físicos. 

Omelete protéica 

Ingredientes

- 1 gema 

- 4 claras 

- 35g de whey protein sabor baunilha 

- 2 fatias de peito de peru 

- 1 colher (sopa) de queijo cottage 

- Sal a gosto 

Modo de preparo 

Em um recipiente, coloque as claras e a gema e misture bem. Adicione o whey protein, as fatias de peito de peru picadas, o queijo cottage e o sal. Unte uma frigideira com óleo. Despeje a mistura e acrescente 2 colheres (chá) de água. Deixe até dourar. 


Cappuccino achocolatado 

Ingredientes 

- 1 colher (chá) de café solúvel 

- 100 ml de leite desnatado gelado 

- 200 ml de sorvete de creme light 

- 30g de whey protein sabor chocolate 

- 5 cubos de gelo 

Modo de preparo 

Coloque todos os ingredientes no liquidificador e bata até que se forme uma mistura homogênea. Sirva em seguida. 


Barra protéica 

Ingredientes 

- 1 banana amassada 

- 1 colher (sopa) de manteiga de amendoim 

- 1 colher (sopa) de adoçante culinário 

-1 e ½ xícara (chá) de aveia em flocos ou quinoa 

- 120g de whey protein 

- 200 ml de bebida de soja zero 

- 4 castanhas-do-pará picadinhas 

- 1 pitada de canela 

Modo de preparo 

Misture tudo e coloque em uma assadeira forrada com papel-manteiga e untada com óleo de coco. Asse por 15 a 20 minutos. Espere esfriar, corte e embrulhe com papel alumínio. 


segunda-feira, 30 de junho de 2014

ACABE COM A ANSIEDADE ALIMENTAR

Ela rouba a paz, atrapalha a dieta e leva embora a sua saúde. Veja aqui como driblar essa reação do organismo




O dicionário define ansiedade como comoção aflitiva do espírito que receia que uma coisa suceda ou não; sofrimento de quem espera o que é certo vir; impaciência. Trocando em miúdos, ansiedade é aquele nervosismo que antecede vários momentos da sua vida e que gera sensações estranhas – vazio no estômago, coração batendo rápido, aperto no peito, medo. A finalidade desta reportagem não é que você deixe de sentir ansiedade, mas aprenda a lidar com ela. Afinal, para os especialistas, é uma reação normal do organismo – que só vira problema quando passa a prejudicar o cotidiano. Para que isso não aconteça, atenção para as recomendações de Marco Antonio de Tommaso, psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo.


1 Fazer dieta é uma grande fonte de ansiedade. Dieta está ligada à punição, privação, frustração. É tudo ou nada – você faz e não come ou não faz e devora o que vê pela frente. Troque a dieta por uma orientação nutricional personalizada, equilibrada e saborosa!

2 Não tente abreviar o processo bancando um faquir, pulando refeições ou jejuando para conseguir resultados mais rápidos. Além de não adiantar, sua ansiedade aumentará e você irá direto para o prato. Não fique sem comer por mais de 3 ou 4 horas.

3 É normal sentir ansiedade diante de situações novas e não previstas. Planeje, dentro do seu estilo de vida, horários aproximados e constantes para as suas refeições e pense no que irá comer. Você se acostumará a sentir fome nesses horários.

4 Fome não é catástrofe! Quando ela aparecer, tenha calma. Não ataque o alimento. Aceite a fome tranquilamente, como uma sensação saudável do organismo que você irá satisfazer com a comida que foi planejada. Coma lentamente, saboreie cada bocado, fazendo pausas entre as garfadas. Mastigue bem. Preste atenção na sensação de saciedade e pergunte-se: “ainda estou com fome?”. Se estiver, coma um pouco mais; caso contrário, pare! Coma porque tem fome e não porque há comida disponível.

5 Claro que existem alimentos que devem ser ingeridos com limite, mas não os elimine. Cuidado com alimentos proibidos. Eles dão muita ansiedade e tentação. Depois, geram culpa e sensação de estar tudo perdido. Não tranque a boca! Abra-a com responsabilidade.

6 Pior que sair da dieta é achar que saiu da dieta. A culpa e a sensação de fracasso causam uma baita ansiedade, que pode levar você a comer muito mais. O problema de comer um bombom a mais, por exemplo, é devorar a caixa toda como forma de autopunição.

7 Aceite seus escorregões. Encare esses episódios com serenidade. Caiu? Levanta! Errou? Corrige! Falhas ocorrerão e deverão ser encaradas como oportunidades para aprendizagem.

8 Inclua prazer na sua dieta e no seu estilo de vida. Mudar o estilo de vida é mudar hábitos. E um novo comportamento só vira hábito se for prazeroso. É preciso ter prazer na comida. Uma refeição monótona, ruim e sem gosto leva ao desânimo. Mas atenção: prazer não é quantidade, e sim qualidade. É o tempo que você mantém uma pequena porção de alimento em contato com a papila gustativa.

9 Faça um exercício físico que dê prazer. A melhor atividade é aquela que, mesmo cansada hoje, você sente vontade de fazer amanhã – e não a malhação que é só uma obrigação chata e que você não vê a hora de se livrar.

10 Não fique o dia todo pensando na dieta. Aprimore outros aspectos da sua vida. Divirta-se, leia, encontre seus amigos. Aumente suas fontes de prazer!

11 Reflita: o que você espera do emagrecimento? Não espere resolver todos os seus problemas com uma silhueta mais fina. O desapontamento pode ser grande.

12 Verifique se não há uma ligação direta das dificuldades em resolver problemas no dia a dia com a comida. O único problema que a comida resolve é a fome. Os demais precisam de outras alternativas.

13 Cuidado com os falsos padrões de beleza, que são inatingíveis para a maioria das pessoas. A busca de um falso objetivo vira angústia. Não existe beleza sem saúde e você pode ser bonita, sim, sem renunciar à individualidade. Desenvolva uma identidade estética e seja você mesma!

14 Fuja do mito de peso ideal. Troque-o por peso viável – aquele clinicamente saudável, que a deixa bonita e que é fácil de manter. Respeite o seu tipo físico.

15 Desenvolva a autoestima – caso contrário, ficará sempre ansiosa e insatisfeita. Lembre-se que tão importante como ser ou estar bonita é sentir-se bonita. Beleza é uma questão de imagem e autoimagem.

16 Não tenha pressa para emagrecer. Isso gera ansiedade e frustração. Dá a sensação de que não está dando certo. Daí para o ataque à comida é um pulo.

17 Cuidado com a “balançomania”. Pesar-se toda hora traz um enorme grau de frustração. A flutuação de peso é esperada. Mal interpretada, pode realmente ser angustiante.

18 O estresse é companheiro da ansiedade. Para espantá-lo, pratique atividades prazerosas, encontre formas de relaxamento. Faça aquilo que você pode realmente fazer em determinada situação. Não se preocupe com o que não pode ser feito, isso não adianta nada.

19 Não tenha alimentos de risco em casa. Se você se sentir ansiosa para devorar um chocolate e tiver que sair para comprá-lo, ganhará tempo e o impulso será enfraquecido.

20 Está com problema afetivo, de relacionamento ou sexual? Não pense duas vezes e procure a ajuda de um profissional. Muitas vezes, esses fatores são a causa do excesso de peso. Tratados, geralmente levam ao emagrecimento.

21 Viva o dia de hoje. Ontem já foi e amanhã ainda não veio. Portanto, o tempo é hoje e agora. Valorize o que você faz. Não fique lamentando o que não fez ou o que deveria ter feito.


22 Estabeleça metas viáveis. Por exemplo: começar a caminhar dez minutos todos os dias. Certamente poderá cumpri-las. Propostas do tipo “vou correr 10 km por dia”, se você é sedentária, são descabidas e causam frustração. Gratifique-se a cada meta conquistada!

23 Você deve emagrecer pela sua saúde, pela sua beleza, pela sua vontade – e não para agradar quem quer que seja (namorado, marido, mãe ou pai). Desenvolva uma motivação interna.

YOGA PARA CORREDORES

Aprenda uma série de posturas que equilibra e fortalece os músculos, melhorando o desempenho na corrida






Todo corredor sabe: a saúde dos músculos e a flexibilidade são fatores-chave para atingir um bom desempenho no esporte. Sendo assim, a incorporação da prática do yoga no treinamento pode ajudar e muito!

Cassia Parmeggian, professora e membro da International Yoga Teacher’s Association, explica que, ao incluir o yoga em sua rotina, aliando-o à musculação e aos treinos funcionais, o atleta diminui as chances de desenvolver lesões pelos movimentos repetitivos da corrida. Essas lesões costumam ocorrer quando os músculos que oferecem suporte à passada estão fora de equilíbrio, o que a prática do yoga ajuda a corrigir. A parte central do corpo, o core, também é trabalhada nas posturas de yoga, permitindo que outros músculos, assim como as articulações, não sejam sobrecarregados.

Ao contrário da natureza competitiva da corrida, o yoga ensina a clarificar a mente do atleta, ajudando-o a enfrentar os desafios do esporte e a deixar de lado a questão de vitória e derrota, que, se mal trabalhada, pode prejudicar seu desempenho. Cassia ainda lembra que as posturas permitem, através de seus movimentos coordenados e integrados, uma maior consciência corporal e melhoria da concentração e execução dos movimentos.

Pensando especialmente nos corredores, a professora de yoga desenvolveu uma série de posturas multifuncionais que ajudam a equilibrar os músculos primários e secundários, assim como fortalecê-los. Confira:

BADDHA KONASANA

Benefícios: Alonga e abre os tendões da virilha, que lhe permite aumentar sua amplitude de movimento e tornar a corrida mais eficiente


ADHO MUKHA SVANASANA

Benefícios: Alonga os gluteos, braços e o tendão de Aquiles. Abre o peito e os ombros para melhorar a respiração na corrida.


UTKATASANA

Benefício: Ajuda a alongar e fortalecer as pernas, particularmente os quadríceps e os tornozelos. Também fortalece os ombros e parte inferior das costas


GUERREIRO VIRABHADRASANA I

Benefício:Fortalece e tonifica os braços, pernas e parte inferior das costas. Melhora o equilíbrio do corpo, ajuda a aumentar a resistência




GUERREIRO VIRABHADRASANA II

Benefício: Fortalece e tonifica os braços, pernas e parte inferior das costas. Melhora o equilíbrio do corpo, ajuda a aumentar a resistência


TRIKONASANA

Benefícios: Fortalece as pernas e expande a caixa torácica, ajudando você a respirar mais profunda e facilmente durante a corrida


TADASANA

Benefício: Ajuda a melhorar a postura. Corredores amadores tendem a mover os ombros para a frente e para trás forçando a coluna durante a corrida


CHATURANGA DANDASANA

Benefícios: Fortalece os músculos dos braços, aumentar a força da parte superior de seu corpo, tonifica os abs e a coluna fortalecendo o core melhorando a condição física geral do corredor




FONTE: Ilustrações de Marcelo Parmeggiani

ENTENDA A FOME NOTURNA

Por que muitas pessoas ingerem 50% ou mais das calorias diárias após a última refeição e comprometem a dieta


Márcia, 24 anos, toma apenas café preto pela manhã. Durante o dia, come muito aquém de suas necessidades e, não raramente, passa o dia com meia maçã e um iogurte desnatado. Sente-se fraca, cansada, irritada e ansiosa. À noite devora alimentos ricos em carboidratos e gorduras, perdendo o controle após a primeira mordida. Em curto prazo, recupera a energia e reduz a tensão. Depois, se sente culpada: “Se eu não fizer isso, fico agitada e não consigo dormir”.

Assim como Márcia, inúmeras mulheres ingerem mais de 50% das calorias à noite, após a última refeição, entre 20 horas e 6 horas do dia seguinte – e geralmente alimentos com carboidratos e gorduras. O problema, conhecido como Transtorno do Comer Noturno, caracteriza-se por fome noturna intensa, insônia e falta de apetite na manhã seguinte. Ou seja: dieta de dia, comilança à noite.

Quem apresenta esse transtorno tem o hábito de fazer refeições menores durante o dia, para poupar as calorias que serão consumidas à noite. A alimentação diurna é pobre, com mudança de humor e ansiedade crescente ao longo do dia – esses sintomas, aliados à fraqueza e à fadiga, culminam na fome noturna.

À noite, o alimento é ingerido em beliscadas sucessivas, sendo que muitas pessoas levantam da cama várias vezes para comer e só depois conseguem dormir. É diferente da compulsão alimentar, em que a ingestão de alimento acontece em grandes quantidades de uma só vez.
Em ambos os casos, no entanto, a comida funciona como uma espécie de ansiolítico e antidepressivo.

Os alimentos consumidos, via de regra, são ricos em carboidratos e gorduras, ingeridos praticamente sem mastigar, muitas vezes às escondidas, reduzindo provisoriamente a ansiedade. Posteriormente, há culpa e autodepreciação. E essa culpa só aumenta ainda mais a ansiedade, que leva de novo à comida, que causa culpa, que aumenta a ansiedade… Um círculo vicioso que vai gerar conflitos afetivos, estresse, depressão, isolamento social, rompimentos afetivos e conflitos sexuais.

Mesmo quando a dieta prescreve uma ceia, a pessoa sente medo de ter fome ao deitar e apresenta necessidade de comer alguma coisa antes de ir para a cama. Ao longo do tempo, isso se torna um padrão de comportamento e a dieta passa a ter um semijejum diurno e um autêntico banquete noturno. O problema é que, dessa maneira, fica fácil perder o controle e ingerir muito mais calorias à noite do que as economizadas ao longo do dia. O resultado? Quilos a mais na balança.

Se não for tratado, esse transtorno acaba com qualquer projeto de emagrecimento. O tratamento é interdisciplinar e envolve atendimento psicológico, nutricional e médico. Fique ligada!


FONTE: Marco Antonio de Tommaso é psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo, tendo atuado no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento. Credenciado pela Associação Brasileira para Estudo da Obesidade, foi consultor da Unilever e hoje é articulista da revista Boa Forma, além de psicólogo das agências Joy e L’Equipe de modelos.

USE A PSICOLOGIA PARA EMAGRECER

Como o estudo do comportamento pode ajudar você a afinar a silhueta


Não é segredo para ninguém: emagrecer implica em mudar o estilo de vida. Para perder peso, o tratamento básico consiste na alteração de hábitos alimentares e inclusão de atividade física no dia a dia. Ou seja: comer menos e gastar mais energia. Se você fizer isso direitinho, o problema vai ser resolvido. Mas, infelizmente, uma coisa é saber e outra é fazer! A grande maioria das pessoas sabe o que fazer, mas não consegue. Por alguma razão que elas mesmas desconhecem, sabotam a própria dieta: comem fora de hora, beliscam o dia todo, chutam o balde antes de dormir e se sentem culpadas, vivem com uma sensação de derrota. A autoestima, já abalada pelo excesso de peso, despenca.

É aí que entra a psicologia. Para mudar de peso você tem que mudar de comportamento. E mais: emagrecimento não é só mudança de peso. Se não mudar sua relação com a comida, voltará a engordar – se é que vai conseguir emagrecer! Portanto, fique atenta: você sabe o que fazer, tem orientação adequada de médico ou nutricionista e é assaltada por crises de ansiedade e depressão, além de não parar de testar dietas? Hora de checar o que realmente está levando você a comer, contrariando a sua vontade de emagrecer. Alguma coisa inconsciente “não quer” e “não deixa” você atingir suas metas conscientes. Se o problema não for identificado e solucionado, você continuará anos e anos assim – até que um dia será vencia pela obesidade. É isso que você quer?

A solução pode estar, sim, em um tratamento psicológico da obesidade – complementar ao tratamento médico-nutricional. Uma vez por semana, você vai ao consultório de um profissional que conheça bem a área de emagrecimento e de transtornos alimentares para identificar, com a ajuda dele, as emoções que nem a medicina nem a nutrição trabalham… Você vai descobrir que seu excesso de peso pode ser causado por ansiedade, estresse, depressão, problemas afetivos, conjugais, compulsão alimentar… Enfim, vai descobrir o que é que há entre você e seu objetivo – algo individual, já que cada caso é um caso.

A duração do tratamento psicológico depende de cada caso – principalmente da sua reação diante da terapia e da sua perseverança. Mas leve em consideração um fato importante: quanto tempo você levou para engordar? Tenha paciência.

E o que acontece se você não perceber que precisa desse tipo de tratamento? Ficará refém da obesidade. O “inimigo invisível” vai estar sempre por perto, muito mais forte do que você imagina. Por outro lado, identificado e tratado, perde força. Guarde isso: toda vez que houver um conflito entre a vontade consciente (querer emagrecer) e um problema inconsciente (resistência a emagrecer), vencerá o inconsciente. Infelizmente.


FONTE: Marco Antonio de Tommaso é psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo, tendo atuado no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento. Credenciado pela Associação Brasileira para Estudo da Obesidade, foi consultor da Unilever e hoje é articulista da revista Boa Forma, além de psicólogo das agências Joy e L’Equipe de modelos.

http://www.suacorrida.com.br/sua-mente/use-a-psicologia-para-emagrecer/

quarta-feira, 11 de junho de 2014

DETERMINAÇÃO


Oi pessoas..estou um pouco sumida né? Mas tinha dado um tempinho, pois andava com a ansiedade a flor da pele...querendo atacar o mundo, principalmente o mundo dos chocolates... estou um pouco controlada agora, então resolvi voltar.. ;-)
Vamos lá.. hoje vou falar de DETERMINAÇÃO, que é o que estou precisando ter no momento não é mesmo? 
Então COMO ANDA SUA FORÇA DE VONTADE? A minha está louca pra ficar na ativa, mas tem hora que ela se descontrola, vem um tal "capetinha" e cutuca ela e deixa-a muito irritada, mas aí com o tempo, o anjinho bonzinho volta e vem trazendo a calma novamente.
Existem estratégias simples para melhorar o autocontrole e intensificar essa disciplina que tanto precisamos.

O que faz você levantar da cama todos os dias quando o despertador toca? Desde a hora de acordar até ir dormir, todos nós estamos lidando com a nossa força de vontade. E quando você passa em frente daquela loja bacana e sente uma vontade danada de entrar, mas breca o impulso porque está economizando para as tão sonhadas férias... Isso também é força de vontade!
Nossa vida é cheia de tentações. Entretanto, pesquisadores vêm sinalizando que é possível treinar o autocontrole - ou seja: a força de vontade parece um músculo, que pode ficar cansado por excesso de uso, mas que também pode ser reforçado para se tornar produtivo.
O que precisa ser feito? Incorporar hábitos saudáveis mantém a força de vontade a mil, por exemplo:

  • Organizar o dia-a-dia: pessoas mais organizadas têm menor probabilidade de enfrentar problemas e imprevistos diários;
  • Usar a calma, mesmo que o mundo esteja prestes a cair: em momentos de crise, é muito difícil adquirir um novo hábito. Escolha períodos tranquilos da sua vida para fazer mudanças;
  • Não postergar: pare de adiar para amanhã o que pode ser feito hoje, deixar tudo para a última hora. Assim, você evita o estresse e a ansiedade;
  • Lembre-se do básico: uma boa noite de sono e uma alimentação saudável são fundamentais para manter a força de vontade em alta.



sexta-feira, 23 de maio de 2014

HÁBITOS ALIMENTARES. O QUE É NECESSÁRIO FAZER PARA MUDÁ-LOS?


Fazer uma única refeição saudável é fácil. Fazer até mesmo três refeições saudáveis em um só dia é tranquilo. Agora, difícil mesmo é fazer mudanças duradouras em sua alimentação.


Para que um hábito possa ser incorporado ou descartado é preciso montar uma estratégia para vencer os obstáculos.
As razões para começar a mudança devem ser pessoais, ou seja, a vontade deve ser SUA, gerada dentro de você e não promovida por outras pessoas, como familiares ou amigos. Você precisa querer mudar! Pense nas razões de forma objetiva: se é para melhorar um problema de saúde específico, ter mais energia e disposição ou emagrecer e ficar mais feliz consigo mesmo.
Depois, pense aonde você quer chegar. Não estabeleça metas impossíveis, mas sim pense em algo razoável e estabeleça um prazo para isso acontecer. Se pretende emagrecer 10 quilos, pense em quanto tempo consegue atingir essa meta. Reflita de forma consciente. Um ritmo saudável de emagrecimento significa, no máximo, quatro quilos por mês.
E, para deixar seu plano à prova de armadilhas, pense em todos os "gatilhos" que podem aparecer ao longo do caminho de modo a atrapalhar seus planos - prepare-se para vencer! Quer um exemplo? Você quer emagrecer e mudar de hábitos, mas convive, no trabalho, com um colega glutão (que ou quem come muito e com avidez). Então, fique longe dele na hora das refeições ou dos intervalos.

E COMO COMEÇAR?


Anote seus motivos em uma folha e coloque-a em lugar visível. Defina a meta e o tempo para chegar até lá - e faça disso outra anotação. Acompanhe seu êxito, destacando as mudanças de peso a cada semana. Estabeleça objetivos de curto prazo - por exemplo, comer frutas cinco vezes por semana ou começar a refeição com a salada; e, a seguir, os de longo prazo, como emagrecer 10 quilos em quatro meses. Em uma espécie de diário, você pode até detalhar seu estado de espírito e/ou se aconteceu algo de anormal durante a refeição. São informações valiosas para reler e avaliar o que realmente funciona (e atrapalha) o seu progresso.

5 DICAS PARA VOCÊ ALCANÇAR SUA META


  • Ao invés de retirar alimentos de sua dieta diária, introduza novos. Acrescente pelo menos uma porção de frutas e salada por dia. Coma mais peixe;
  • Preste atenção no seu modo de comer e em como você se sente. Consegue perceber a diferença quando como melhor e mais tranquilamente?;
  • Diminua gradualmente o teor de açúcar e gordura de sua alimentação. Você vai notar a diferença no paladar;
  • Procure apoio entre os familiares, amigos ou em grupos que atraiam pessoas com o mesmo objetivo para trocar experiências e buscar motivação. Quanto mais apoio receber, mais fácil será para você promover mudanças;
  • E não se esqueça de se recompensar pela sua evolução! Faça o que for preciso para lembrar que está no caminho certo.





terça-feira, 20 de maio de 2014

Mente Magra X Mente Gorda



A maneira como você pensa sobre comida e dieta influencia seu comportamento social e emocional. No livro Pense Magro, a autora Judith Beck lista uma série de pensamentos sabotadores de emagrecimento e manutenção da perda de peso. Descubra a seguir se sua mente é gorda ou magra.

FOME
- Uma mente gorda mal acaba de almoçar e já sente “fome” de comer um chocolate.
- Uma mente magra resiste à tentação: “gostaria de comer um chocolate, mas acabei de almoçar”.

GULA
- Quem pensa gordo se sente triste ao olhar e não comer um alimento hipercalórico ou arranja uma desculpa para comê-lo: “não quero magoá-lo, portanto vou comer o que ela preparou”.
- Quem pensa magro se sente feliz por não comer o que não deveria comer.

QUANDO PARAR DE COMER
- Quem pensa gordo sente compulsão por esvaziar o prato, às vezes até a panela.
- Quem pensa magro come até se sentir satisfeito. Se ainda há comida no prato e a fome passou, cruza os talheres.

QUANTO COMER
- Uma mente gorda não presta atenção no quanto come. É capaz de devorar um pacote de batata frita enquanto vê um capítulo da novela das oito.
- Uma mente magra conhece seus limites. Se exagera em uma refeição come menos na seguinte.

TRISTEZA
- Quem pensa gordo busca refúgio na comida quando se aborrece, está triste ou tem problemas a resolver.
- Quando está chateado, quem pensa magro perde a vontade de comer.

GANHO DE PESO
- Ao ser frustrar com a balança, quem pensa gordo ataca a geladeira, o armário…
- Quem pensa magro passa a pegar mais firme na dieta, reduzindo a ingestão de calorias e aumentando a intensidade dos exercícios.

A FOME DOS OUTROS
- Quem pensa gordo se considera um injustiçado que come menos do que os outros e engorda mais.
- Quem pensa magro aceita as restrições alimentares que precisa adotar para emagrecer sem que isso seja uma tortura.

FIM DA DIETA
- Ao atingir o peso desejado, uma mente gorda dá a dieta por encerrada e, aos poucos, volta a antigos (maus) hábitos.
- Uma mente magra sabe que o controle alimentar é para sempre, mas se permite extrapolar de vez em quando.

10 ESTRATÉGIAS PARA COMEÇAR A PENSAR (E SER) 

MAGRO

1. Anote num papel as razões pelas quais quer ser magro e leia essa lista duas vezes ao dia.
2. Escolha uma dieta nutritiva, que inclua pequenas porções de todos os tipos de alimentos. Planeje o que e quando comer e monitore sua alimentação por escrito, numa espécie de agenda de confrontamento diário.
3. Crie o hábito de fazer refeições sem pressa, prestando atenção ao que come.
4. Pratique exercícios físicos regularmente (três a cinco vezes por semana).
5. Aprenda a diferenciar fome de vontade de comer. Elimine o ato de comer por impulso emocional (tristeza, aborrecimento, felicidade).
6. Aprenda a controlar a ansiedade e esperar pela próxima refeição.
7. Suba na balança toda semana e anote as alterações de peso num gráfico.
8. Escolha um “técnico da dieta” a quem você tem de prestar contas toda semana. Pode ser um especialista ou um familiar.
9. Se autoelogie toda vez que avançar mais uma etapa da dieta.
10. Toda vez que se flagrar fugindo da dieta pare, pense “isso não está certo” e volte ao regime.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

QUANDO COMER VIRA COMPULSÃO



A pessoa sabe que não é fome – afinal não faz muito que se alimentou e a refeição foi satisfatória . Mas de repente vem aquela vontade irresistível de devorar tudo que encontrar pela frente. É uma sensação totalmente incontrolável com desfecho previsível: a pessoa dispara a comer até se empanturar e sentir-se desconfortavelmente cheia. No final, além do mal estar físico, o comedor descontrolado acaba ficando deprimido, envergonhado e um tanto transtornado. O curioso é que não se trata mesmo de fome, mas apenas de vontade de comer. E quando essa vontade surge de forma tão avassaladora, caracteriza um distúrbio que os especialistas chamam de “transtorno do comer compulsivo”, um problema que atinge um terço dos obesos e, como as demais patologias alimentares, está claramente relacionado com as carências psicológicas. 


De alguma forma, toda compulsão, particularmente por comida, revela ansiedade e busca de conforto nos momentos de depressão. O que caracteriza a compulsão alimentar não é a gula, mas a relação emocional que o sujeito tem com o que come.
Muito mais freqüente em mulheres, a doença parece ter relação com os ciclos hormonais femininos: a incidência das crises aumenta no período pré-menstrual, E, como a origem do problema é emocional, fazer regime sem acompanhamento psicológico não resolve, e muitas vezes só piora a situação. Aliás, a maior parte dos comedores compulsivos vive procurando novas dietas, geralmente as mais restritivas. O resultado acaba sendo uma “fome crônica”, aquela insatisfação constante que só faz acionar as crises.
Mas, junto ao apoio psicológico, a reorganização da dieta é evidentemente necessária. Vale lembrar que quem sinaliza a necessidade de comer é o cérebro. E o cérebro não entende de comida, entende de nutrição. 


Uma má alimentação, pobre em nutrientes ou mal combinada, não satisfaz as necessidades do organismo , por maior que tenha sido o volume consumido. Por essa razão o comedor de “fast food” acaba sentindo fome pouco tempo depois de se banquetear com a grande quantidade de calorias e proteínas comumente contidas nos alimentos industrializados. O que o cérebro denúncia é a falta de vitaminas e enzimas tão presentes em alimentos “vivos” – legumes, verduras e frutas, cruas ou próximas ao seu estado natural. Ou seja, alguém pode estar fisicamente robusto e repleto de energia e mesmo assim se sentir como um “saco vazio”, a auto-imagem típica do caráter oral depressivo.
Outra dica para amenizar a compulsão é comer lentamente e mastigar bem, saboreando a comida. De preferência uma garfada de cada alimento separadamente, de forma a fornecer claras informações nutricionais ao sistema e favorecer a assimilação.
É importante se alimentar a intervalos regulares, e não ficar horas seguidas sem comer. Evitar também alimentos muito quentes ou gelados, pois inibem as papilas gustativas e acabam desencadeando crises. E quando sentir vontade de comer, buscar alternativas prazerosas como caminhar, ler, ver um bom filme ou qualquer outra atividade que distraia e dê prazer.


Exercícios respiratórios também ajudam, pois relaxam o diafragma e aliviam a ansiedade. Um excelente exercício para o comer compulsivo, serve também para tabagismo, a compulsão por fumar: inspire lenta e profundamente pelo nariz, dilatando o ventre; na expiração, vá encolhendo o ventre e elevando o diafragma enquanto exala o ar suavemente pelos lábios quase cerrados. Experimente por 5 minutos e sinta a diferença!
Por Rachel Barros

REEDUCAÇÃO ALIMENTAR - OS PILARES DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

De acordo com a orientadora alimentar Rachel Barros, ter bons hábitos alimentares é sinônimo de boa saúde. “Nós somos o que comemos”, diz, enfática. Convencida dos benefícios da anti-dieta, uma linha alimentar que não prevê a contagem de calorias dos alimentos e sim uma mudança de postura em relação à nutrição, Rachel explica que há cinco princípios a serem observados: ‘qualidade’, ‘quantidade’, ‘quando e como comer’ e, ainda, ‘combinações alimentares’.
“Mesmo podendo sofrer algumas variações, já que para cada pessoa corresponde uma dieta nutricional, estes princípios vão servir de parâmetros confiáveis para uma alimentação saudável”, explica.
Para o item qualidade, a sugestão é, sempre que possível, dar preferência aos alimentos naturais em lugar dos processados industrialmente à base de aditivos químicos. O organismo tem dificuldade em assimilar e excretar componentes sintéticos, que vão se acumulando no corpo e causando doenças.
Mesmo sendo orgânicos, os alimentos de origem animal, principalmente as carnes e laticínios, também devem ser consumidos com equilíbrio. “O consumo dessas fontes protéicas, que produzem grande quantidade de resíduos tóxicos, exige cuidadosa avaliação”, afirma.
Em relação ao critério quantidade, a dica é simples: levantar da mesa satisfeito, mas nunca com o estômago completamente cheio. “Em geral, a cada refeição, comemos três vezes mais do que é necessário. Sair da mesa com um pouquinho de fome é o ideal, pois, quando o processo digestivo for iniciado, o restinho da fome irá embora”, ensina.
Com relação a ‘quando comer’, a anti-dieta divide o dia em três partes: ciclo de ingestão (que vai do meio-dia às 20h), ciclo de assimilação, entre 20h e 4h, quando nada deve ser consumido) e ciclo de eliminação (que vai das 4h ao meio-dia, período para ingestão de frutas frescas e sucos).
Além da correta mastigação, no item ‘como comer’, a indicação é ter tempo para as refeições e evitar o tal “não comi, engoli”. Não consumir líquidos durante as refeições e evitar excessos de sal e açúcar completam a lista de recomendações a serem seguidas. Segundo os critérios da anti-dieta, as combinações alimentares tambem são muito importantes, porque a digestão é uma das funções do corpo humano que mais consome energia .
“Os problemas causadas por uma má alimentação vão se acumulando no corpo, que, um dia, vai cobrar essa conta. Como vai estar esse organismo em alguns anos, se a gente não tiver tempo para se alimentar adequadamente?”, alerta Rachel. 


Por Rachel Barros

A melhor entrevista do Dr Lair Ribeiro sobre NUTRIÇÃO

Vale muito a pena assistir esse vídeo do Dr. Lair Ribeiro


Sem restrições calóricas, antidieta 'limpa' o organismo e emagrece

Imagine uma dieta que não exige contagem de calorias nem privação de alimentos. E que, além de deixar a pessoa em forma, ainda previne contra doenças. Esta é a antidieta, que se baseia nas leis fisiológicas naturais e nos ciclos do corpo humano. O estilo de vida, seguido por atores como Carla Marins e Marcos Palmeira, é inspirado no conhecimento milenar do higienismo e tem como uma das representantes no Brasil a nutricionista Rachel Barros. Ela prega que a alimentação deve ser uma forma de prevenção de doenças e não simplesmente uma ingestão de calorias.

“Nunca vi tanta gente jovem doente. Não só isso, atualmente todo mundo tem celulite e está acima do peso, apesar de fazerem mais exercícios. Vivemos numa neurose, ninguém tem tempo para comer direito”, diz Rachel, que faz um trabalho específico para cada paciente, tendo em conta cinco critérios: qualidade, quantidade, combinação, como e quando comer.

Rachel explica que o corpo tem ciclos ao longo do dia, e que dependendo do horário, deve-se consumir certo tipo de alimento. De 4h a 12h, o corpo está se desintoxicando, então os alimentos ideais são frutas, sucos e pães sem glúten. De 12h a 20h é a fase da ingestão, quando devem ocorrer as refeições mais pesadas, como almoço, lanche e jantar. E de 20h a 4h ocorre a assimilação, quando as refeições devem ser mais leves.

A atriz Carla Marins adotou a antidieta para toda a família e já está sentindo os benefícios. “Procurei o tratamento para curar a alergia do meu marido (o personal trainer Hugo Baltazar) e do meu filho (Leon, de cinco anos). Estou apaixonada. É muito legal ter consciência do que é bom. Hoje em dia fazemos questão de ter uma alimentação bacana em casa, com produtos orgânicos”, conta a atriz.

Carla é adepta do suco verde receitado por Rachel, que deve ser tomado em jejum pela manhã. “Já deixo tudo separadinho para acordar, colocar os ingredientes na centrífuga e tomar. Sinto mais energia e disposição no meu dia a dia”, diz a atriz de 45 anos.
As receitinhas milagrosas de Rachel incluem não só os sucos como sopas e caldos, que combatem gripes, ansiedade, insônia, melhoram o sistema imunológico, entre outros benefícios. Pacientes que fazem quimioterapia também podem ser beneficiados com a antidieta, fazendo um processo de desintoxicação.

“As pessoas administram os problemas ao invés de resolvê-los. Com autoconhecimento, bom senso e tempo para se cuidar, a pessoa pode melhorar sua qualidade de vida e evitar doenças”, comenta Rachel.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Coma Coco e Emagreça

Verdade seja dita: trata-se de um alimento gorduroso. Mas, por mais paradoxal que pareça, é justamente por isso que ajuda a eliminar medidas



Entenda o paradoxo 
O coco é riquíssimo em duas gorduras - o ácido láurico e o monolauril -, que têm tudo a ver com um corpo mais esbelto. De rápida digestão, elas não ficam estocadas nas células. Ao contrário, servem de combustível para gerar energia, evitando assim que se transformem em pneus. 

Aproveite o coco
Essa fruta pode entrar no menu regularmente na forma de gordura de coco, encontrada em lojas de produtos naturais, leite de coco, coco desidratado ou natural. A fruta verde, embora saudável, não se presta para eliminar quilos extras. É que nesse estágio ainda não há teor significativo de ácido láurico e monolauril. Por isso, para fins antibarriga, só vale usar a fruta madura, seca.

Como funciona
"Essa dupla reduz o percentual de gordura corporal porque os triglicerídios de cadeia média, caso do ácido láurico e do monolauril, favorecem a oxidação de ácidos graxos e a sua utilização como fonte de energia", explica a nutróloga Tamara Mazaracki, do Rio de Janeiro.. Resultado: esse processo combate e diminui os depósitos das bandidas que estufam o corpo. "O ácido láurico e o monolauril também regulam o funcionamento da tireóide, acelerando o metabolismo orgânico, o que facilita o emagrecimento", completa Tamara. 

Como se não bastasse, têm uma ação anti-inflamatória a nível celular. "Eles aumentam a produção de substâncias protetoras e, ao mesmo tempo, diminuem as concentrações de outras pró-inflamatórias. E isso dá uma grande ajuda no emagrecimento, porque obesidade e sobrepeso são decorrentes de desequilíbrios inflamatórios", explica a nutricionista funcional Daniela Jobst, do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional, em São Paulo. Apesar de a água-de-coco ser muito usada por quem vive de olho na balança, ela não interfere significativamente na perda de peso justamente por não ser rica nessas gorduras do bem. Mas, claro, a bebida é válida como um refresco leve e nutritivo. 

Mil e uma utilidades 
O ácido láurico e o monolauril têm ainda outras funções importantes no nosso organismo. Atuam como antivirais, combatem fungos e bactérias, melhoram a resposta imunológica, aumentam o colesterol bom (HDL) e protegem o coração.

Quais as quantidades? 
Coco seco: de 20 a 30 gramas, cortado em pequenas lascas, como petisco na hora do lanche aos pedaços. Ele é excelente para reduzir o apetite. 

Coco desidratado: de 1 a 2 colheres de sopa, no iogurte, no suco ou na vitamina. 

Leite de coco: a quantidade fica a seu critério. O importante é adotá-lo com regularidade. Vale usar na preparação de pratos, como peixe, e de suco (misture ½ copo (100 ml) de leite de coco e ½ copo de água, sem adoçar). Nesse caso, prefira bebê-lo antes das refeições para aplacar o apetite. Importantíssimo: a versão light deve ser totalmente descartada, porque os benefícios estão justamente na sua gordura - lembra? 

Gordura de coco: de novo, a quantidade depende do gosto pessoal, mas não abuse. Ela é indicada para refogar arroz, legumes etc.) 

Ah, não custa ressaltar o óbvio: doce de coco não pode entrar no cardápio com freqüência. É uma delícia, mas contém muito, muito açúcar. E aí, os quilos que você perdeu fazendo uso da fruta conforme o sugerido, acabam voltando. 

O coco e suas calorias 
20 g de polpa do coco bem verde = 35 calorias 
25 g ( que correspondem a 1/8 da fruta em lascas ou 2 colheres de sopa da polpa ralada) da polpa do coco maduro = 75 calorias 

- 1 colher de sopa (10 g) de coco desidratado = 45 cal 
- 1 colher de sopa (20 ml) de leite de coco = 50 cal 
- 1 colher de sopa (10 g) de gordura de coco = 90 cal 
- 1 copo (250 ml) de água de coco = 55 cal 
- 1 colher de sopa (15 g) de doce de coco = 70 cal 
- 1 cocada pequena (50 g) = 160 cal



segunda-feira, 12 de maio de 2014

Restringir alimentos pode causar compulsão

No Programa Bem Estar de hoje (12-05-14) o tema foi bem legal: 

Dietas malucas e com restrições podem oferecer riscos à saúde


Achei interessante e resolvi postar aqui no blog para compartilhar com vocês, e com quem não assistiu.


Bem Estar desta segunda-feira (12) explicou riscos desses tipos de dietas.
A princípio, elas podem emagrecer, mas é difícil conseguir manter o peso.

Grande parte das pessoas quer emagrecer e muitas fazem de tudo para isso - ingerem mais líquido, comem alpiste ou abacaxi todos os dias, colocam limão na comida, entre diversas outras medidas. Mas é preciso tomar cuidado com dietas malucas que prometem milagres, como alertou o endocrinologista Alfredo Halpern no Bem Estar desta segunda-feira (12) - segundo o médico, em curto prazo, essas dietas podem até emagrecer, mas geralmente as pessoas não conseguem manter o peso. Além disso, elas costumam ser deficientes em nutrientes, o que pode fazer mal à saúde.
Há o risco ainda de a pessoa começar a ter sintomas, passar mal e até desenvolver um transtorno alimentar ou alguma compulsão por causa das restrições que essas dietas propõem, como alertou a nutricionista Rachel Francischi.
Segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, uma alimentação inadequada - pobre em nutrientes ou em pouca quantidade - pode levar também a uma queda de açúcar no sangue (hipoglicemia) e a sintomas que representam a falta de energia para o funcionamento do organismo.
A falta de um nutriente pode aumentar o risco, por exemplo, de a pessoa extrapolar e ter um ataque de gula porque está cansada da dieta monótona. Isso pode fazer com que ela coma muito e volte a ganhar o peso que perdeu, como acrescentou a nutricionista. A dica principal, portanto, é procurar um nutricionista ou um médico para começar uma reeducação alimentar e perder peso de um jeito saudável.



sexta-feira, 9 de maio de 2014

BATATA DOCE: ENERGIA E VITAMINA A


Alimentos que promovem maior tempo de energia são ótimos para quem pratica corrida. Entre muitos, um deles é a batata doce.
A batata doce é boa para estar no seu prato durante todo o ano, principalmente se você é corredor. Corredores, em geral, não conseguem obter, com a dieta, uma quantidade suficiente de cobre e manganês – minerais que melhoram a função muscular. E não ingerir uma quantidade suficiente desses minerais dificulta a capacidade de você ser o melhor corredor que pode ser.
E aí entra a batata doce, que pode facilmente corrigir esse problema típico de corredores. Sem contar que é um carboidrato do bem, com baixo índice glicêmico – ou seja, a energia é liberada gradualmente no organismo, aumentando a sensação de saciedade, o que auxilia nas dietas de emagrecimento.
E tem mais: a batata doce apresenta maior teor de vitamina A e de cálcio do que a batata normal. Ela também é fonte de vitamina C, fósforo e potássio, o que garante mais energia para o metabolismo.


Portanto, trate de incluir batata doce no seu cardápio agora mesmo!