sexta-feira, 23 de maio de 2014

HÁBITOS ALIMENTARES. O QUE É NECESSÁRIO FAZER PARA MUDÁ-LOS?


Fazer uma única refeição saudável é fácil. Fazer até mesmo três refeições saudáveis em um só dia é tranquilo. Agora, difícil mesmo é fazer mudanças duradouras em sua alimentação.


Para que um hábito possa ser incorporado ou descartado é preciso montar uma estratégia para vencer os obstáculos.
As razões para começar a mudança devem ser pessoais, ou seja, a vontade deve ser SUA, gerada dentro de você e não promovida por outras pessoas, como familiares ou amigos. Você precisa querer mudar! Pense nas razões de forma objetiva: se é para melhorar um problema de saúde específico, ter mais energia e disposição ou emagrecer e ficar mais feliz consigo mesmo.
Depois, pense aonde você quer chegar. Não estabeleça metas impossíveis, mas sim pense em algo razoável e estabeleça um prazo para isso acontecer. Se pretende emagrecer 10 quilos, pense em quanto tempo consegue atingir essa meta. Reflita de forma consciente. Um ritmo saudável de emagrecimento significa, no máximo, quatro quilos por mês.
E, para deixar seu plano à prova de armadilhas, pense em todos os "gatilhos" que podem aparecer ao longo do caminho de modo a atrapalhar seus planos - prepare-se para vencer! Quer um exemplo? Você quer emagrecer e mudar de hábitos, mas convive, no trabalho, com um colega glutão (que ou quem come muito e com avidez). Então, fique longe dele na hora das refeições ou dos intervalos.

E COMO COMEÇAR?


Anote seus motivos em uma folha e coloque-a em lugar visível. Defina a meta e o tempo para chegar até lá - e faça disso outra anotação. Acompanhe seu êxito, destacando as mudanças de peso a cada semana. Estabeleça objetivos de curto prazo - por exemplo, comer frutas cinco vezes por semana ou começar a refeição com a salada; e, a seguir, os de longo prazo, como emagrecer 10 quilos em quatro meses. Em uma espécie de diário, você pode até detalhar seu estado de espírito e/ou se aconteceu algo de anormal durante a refeição. São informações valiosas para reler e avaliar o que realmente funciona (e atrapalha) o seu progresso.

5 DICAS PARA VOCÊ ALCANÇAR SUA META


  • Ao invés de retirar alimentos de sua dieta diária, introduza novos. Acrescente pelo menos uma porção de frutas e salada por dia. Coma mais peixe;
  • Preste atenção no seu modo de comer e em como você se sente. Consegue perceber a diferença quando como melhor e mais tranquilamente?;
  • Diminua gradualmente o teor de açúcar e gordura de sua alimentação. Você vai notar a diferença no paladar;
  • Procure apoio entre os familiares, amigos ou em grupos que atraiam pessoas com o mesmo objetivo para trocar experiências e buscar motivação. Quanto mais apoio receber, mais fácil será para você promover mudanças;
  • E não se esqueça de se recompensar pela sua evolução! Faça o que for preciso para lembrar que está no caminho certo.





terça-feira, 20 de maio de 2014

Mente Magra X Mente Gorda



A maneira como você pensa sobre comida e dieta influencia seu comportamento social e emocional. No livro Pense Magro, a autora Judith Beck lista uma série de pensamentos sabotadores de emagrecimento e manutenção da perda de peso. Descubra a seguir se sua mente é gorda ou magra.

FOME
- Uma mente gorda mal acaba de almoçar e já sente “fome” de comer um chocolate.
- Uma mente magra resiste à tentação: “gostaria de comer um chocolate, mas acabei de almoçar”.

GULA
- Quem pensa gordo se sente triste ao olhar e não comer um alimento hipercalórico ou arranja uma desculpa para comê-lo: “não quero magoá-lo, portanto vou comer o que ela preparou”.
- Quem pensa magro se sente feliz por não comer o que não deveria comer.

QUANDO PARAR DE COMER
- Quem pensa gordo sente compulsão por esvaziar o prato, às vezes até a panela.
- Quem pensa magro come até se sentir satisfeito. Se ainda há comida no prato e a fome passou, cruza os talheres.

QUANTO COMER
- Uma mente gorda não presta atenção no quanto come. É capaz de devorar um pacote de batata frita enquanto vê um capítulo da novela das oito.
- Uma mente magra conhece seus limites. Se exagera em uma refeição come menos na seguinte.

TRISTEZA
- Quem pensa gordo busca refúgio na comida quando se aborrece, está triste ou tem problemas a resolver.
- Quando está chateado, quem pensa magro perde a vontade de comer.

GANHO DE PESO
- Ao ser frustrar com a balança, quem pensa gordo ataca a geladeira, o armário…
- Quem pensa magro passa a pegar mais firme na dieta, reduzindo a ingestão de calorias e aumentando a intensidade dos exercícios.

A FOME DOS OUTROS
- Quem pensa gordo se considera um injustiçado que come menos do que os outros e engorda mais.
- Quem pensa magro aceita as restrições alimentares que precisa adotar para emagrecer sem que isso seja uma tortura.

FIM DA DIETA
- Ao atingir o peso desejado, uma mente gorda dá a dieta por encerrada e, aos poucos, volta a antigos (maus) hábitos.
- Uma mente magra sabe que o controle alimentar é para sempre, mas se permite extrapolar de vez em quando.

10 ESTRATÉGIAS PARA COMEÇAR A PENSAR (E SER) 

MAGRO

1. Anote num papel as razões pelas quais quer ser magro e leia essa lista duas vezes ao dia.
2. Escolha uma dieta nutritiva, que inclua pequenas porções de todos os tipos de alimentos. Planeje o que e quando comer e monitore sua alimentação por escrito, numa espécie de agenda de confrontamento diário.
3. Crie o hábito de fazer refeições sem pressa, prestando atenção ao que come.
4. Pratique exercícios físicos regularmente (três a cinco vezes por semana).
5. Aprenda a diferenciar fome de vontade de comer. Elimine o ato de comer por impulso emocional (tristeza, aborrecimento, felicidade).
6. Aprenda a controlar a ansiedade e esperar pela próxima refeição.
7. Suba na balança toda semana e anote as alterações de peso num gráfico.
8. Escolha um “técnico da dieta” a quem você tem de prestar contas toda semana. Pode ser um especialista ou um familiar.
9. Se autoelogie toda vez que avançar mais uma etapa da dieta.
10. Toda vez que se flagrar fugindo da dieta pare, pense “isso não está certo” e volte ao regime.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

QUANDO COMER VIRA COMPULSÃO



A pessoa sabe que não é fome – afinal não faz muito que se alimentou e a refeição foi satisfatória . Mas de repente vem aquela vontade irresistível de devorar tudo que encontrar pela frente. É uma sensação totalmente incontrolável com desfecho previsível: a pessoa dispara a comer até se empanturar e sentir-se desconfortavelmente cheia. No final, além do mal estar físico, o comedor descontrolado acaba ficando deprimido, envergonhado e um tanto transtornado. O curioso é que não se trata mesmo de fome, mas apenas de vontade de comer. E quando essa vontade surge de forma tão avassaladora, caracteriza um distúrbio que os especialistas chamam de “transtorno do comer compulsivo”, um problema que atinge um terço dos obesos e, como as demais patologias alimentares, está claramente relacionado com as carências psicológicas. 


De alguma forma, toda compulsão, particularmente por comida, revela ansiedade e busca de conforto nos momentos de depressão. O que caracteriza a compulsão alimentar não é a gula, mas a relação emocional que o sujeito tem com o que come.
Muito mais freqüente em mulheres, a doença parece ter relação com os ciclos hormonais femininos: a incidência das crises aumenta no período pré-menstrual, E, como a origem do problema é emocional, fazer regime sem acompanhamento psicológico não resolve, e muitas vezes só piora a situação. Aliás, a maior parte dos comedores compulsivos vive procurando novas dietas, geralmente as mais restritivas. O resultado acaba sendo uma “fome crônica”, aquela insatisfação constante que só faz acionar as crises.
Mas, junto ao apoio psicológico, a reorganização da dieta é evidentemente necessária. Vale lembrar que quem sinaliza a necessidade de comer é o cérebro. E o cérebro não entende de comida, entende de nutrição. 


Uma má alimentação, pobre em nutrientes ou mal combinada, não satisfaz as necessidades do organismo , por maior que tenha sido o volume consumido. Por essa razão o comedor de “fast food” acaba sentindo fome pouco tempo depois de se banquetear com a grande quantidade de calorias e proteínas comumente contidas nos alimentos industrializados. O que o cérebro denúncia é a falta de vitaminas e enzimas tão presentes em alimentos “vivos” – legumes, verduras e frutas, cruas ou próximas ao seu estado natural. Ou seja, alguém pode estar fisicamente robusto e repleto de energia e mesmo assim se sentir como um “saco vazio”, a auto-imagem típica do caráter oral depressivo.
Outra dica para amenizar a compulsão é comer lentamente e mastigar bem, saboreando a comida. De preferência uma garfada de cada alimento separadamente, de forma a fornecer claras informações nutricionais ao sistema e favorecer a assimilação.
É importante se alimentar a intervalos regulares, e não ficar horas seguidas sem comer. Evitar também alimentos muito quentes ou gelados, pois inibem as papilas gustativas e acabam desencadeando crises. E quando sentir vontade de comer, buscar alternativas prazerosas como caminhar, ler, ver um bom filme ou qualquer outra atividade que distraia e dê prazer.


Exercícios respiratórios também ajudam, pois relaxam o diafragma e aliviam a ansiedade. Um excelente exercício para o comer compulsivo, serve também para tabagismo, a compulsão por fumar: inspire lenta e profundamente pelo nariz, dilatando o ventre; na expiração, vá encolhendo o ventre e elevando o diafragma enquanto exala o ar suavemente pelos lábios quase cerrados. Experimente por 5 minutos e sinta a diferença!
Por Rachel Barros

REEDUCAÇÃO ALIMENTAR - OS PILARES DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

De acordo com a orientadora alimentar Rachel Barros, ter bons hábitos alimentares é sinônimo de boa saúde. “Nós somos o que comemos”, diz, enfática. Convencida dos benefícios da anti-dieta, uma linha alimentar que não prevê a contagem de calorias dos alimentos e sim uma mudança de postura em relação à nutrição, Rachel explica que há cinco princípios a serem observados: ‘qualidade’, ‘quantidade’, ‘quando e como comer’ e, ainda, ‘combinações alimentares’.
“Mesmo podendo sofrer algumas variações, já que para cada pessoa corresponde uma dieta nutricional, estes princípios vão servir de parâmetros confiáveis para uma alimentação saudável”, explica.
Para o item qualidade, a sugestão é, sempre que possível, dar preferência aos alimentos naturais em lugar dos processados industrialmente à base de aditivos químicos. O organismo tem dificuldade em assimilar e excretar componentes sintéticos, que vão se acumulando no corpo e causando doenças.
Mesmo sendo orgânicos, os alimentos de origem animal, principalmente as carnes e laticínios, também devem ser consumidos com equilíbrio. “O consumo dessas fontes protéicas, que produzem grande quantidade de resíduos tóxicos, exige cuidadosa avaliação”, afirma.
Em relação ao critério quantidade, a dica é simples: levantar da mesa satisfeito, mas nunca com o estômago completamente cheio. “Em geral, a cada refeição, comemos três vezes mais do que é necessário. Sair da mesa com um pouquinho de fome é o ideal, pois, quando o processo digestivo for iniciado, o restinho da fome irá embora”, ensina.
Com relação a ‘quando comer’, a anti-dieta divide o dia em três partes: ciclo de ingestão (que vai do meio-dia às 20h), ciclo de assimilação, entre 20h e 4h, quando nada deve ser consumido) e ciclo de eliminação (que vai das 4h ao meio-dia, período para ingestão de frutas frescas e sucos).
Além da correta mastigação, no item ‘como comer’, a indicação é ter tempo para as refeições e evitar o tal “não comi, engoli”. Não consumir líquidos durante as refeições e evitar excessos de sal e açúcar completam a lista de recomendações a serem seguidas. Segundo os critérios da anti-dieta, as combinações alimentares tambem são muito importantes, porque a digestão é uma das funções do corpo humano que mais consome energia .
“Os problemas causadas por uma má alimentação vão se acumulando no corpo, que, um dia, vai cobrar essa conta. Como vai estar esse organismo em alguns anos, se a gente não tiver tempo para se alimentar adequadamente?”, alerta Rachel. 


Por Rachel Barros

A melhor entrevista do Dr Lair Ribeiro sobre NUTRIÇÃO

Vale muito a pena assistir esse vídeo do Dr. Lair Ribeiro


Sem restrições calóricas, antidieta 'limpa' o organismo e emagrece

Imagine uma dieta que não exige contagem de calorias nem privação de alimentos. E que, além de deixar a pessoa em forma, ainda previne contra doenças. Esta é a antidieta, que se baseia nas leis fisiológicas naturais e nos ciclos do corpo humano. O estilo de vida, seguido por atores como Carla Marins e Marcos Palmeira, é inspirado no conhecimento milenar do higienismo e tem como uma das representantes no Brasil a nutricionista Rachel Barros. Ela prega que a alimentação deve ser uma forma de prevenção de doenças e não simplesmente uma ingestão de calorias.

“Nunca vi tanta gente jovem doente. Não só isso, atualmente todo mundo tem celulite e está acima do peso, apesar de fazerem mais exercícios. Vivemos numa neurose, ninguém tem tempo para comer direito”, diz Rachel, que faz um trabalho específico para cada paciente, tendo em conta cinco critérios: qualidade, quantidade, combinação, como e quando comer.

Rachel explica que o corpo tem ciclos ao longo do dia, e que dependendo do horário, deve-se consumir certo tipo de alimento. De 4h a 12h, o corpo está se desintoxicando, então os alimentos ideais são frutas, sucos e pães sem glúten. De 12h a 20h é a fase da ingestão, quando devem ocorrer as refeições mais pesadas, como almoço, lanche e jantar. E de 20h a 4h ocorre a assimilação, quando as refeições devem ser mais leves.

A atriz Carla Marins adotou a antidieta para toda a família e já está sentindo os benefícios. “Procurei o tratamento para curar a alergia do meu marido (o personal trainer Hugo Baltazar) e do meu filho (Leon, de cinco anos). Estou apaixonada. É muito legal ter consciência do que é bom. Hoje em dia fazemos questão de ter uma alimentação bacana em casa, com produtos orgânicos”, conta a atriz.

Carla é adepta do suco verde receitado por Rachel, que deve ser tomado em jejum pela manhã. “Já deixo tudo separadinho para acordar, colocar os ingredientes na centrífuga e tomar. Sinto mais energia e disposição no meu dia a dia”, diz a atriz de 45 anos.
As receitinhas milagrosas de Rachel incluem não só os sucos como sopas e caldos, que combatem gripes, ansiedade, insônia, melhoram o sistema imunológico, entre outros benefícios. Pacientes que fazem quimioterapia também podem ser beneficiados com a antidieta, fazendo um processo de desintoxicação.

“As pessoas administram os problemas ao invés de resolvê-los. Com autoconhecimento, bom senso e tempo para se cuidar, a pessoa pode melhorar sua qualidade de vida e evitar doenças”, comenta Rachel.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Coma Coco e Emagreça

Verdade seja dita: trata-se de um alimento gorduroso. Mas, por mais paradoxal que pareça, é justamente por isso que ajuda a eliminar medidas



Entenda o paradoxo 
O coco é riquíssimo em duas gorduras - o ácido láurico e o monolauril -, que têm tudo a ver com um corpo mais esbelto. De rápida digestão, elas não ficam estocadas nas células. Ao contrário, servem de combustível para gerar energia, evitando assim que se transformem em pneus. 

Aproveite o coco
Essa fruta pode entrar no menu regularmente na forma de gordura de coco, encontrada em lojas de produtos naturais, leite de coco, coco desidratado ou natural. A fruta verde, embora saudável, não se presta para eliminar quilos extras. É que nesse estágio ainda não há teor significativo de ácido láurico e monolauril. Por isso, para fins antibarriga, só vale usar a fruta madura, seca.

Como funciona
"Essa dupla reduz o percentual de gordura corporal porque os triglicerídios de cadeia média, caso do ácido láurico e do monolauril, favorecem a oxidação de ácidos graxos e a sua utilização como fonte de energia", explica a nutróloga Tamara Mazaracki, do Rio de Janeiro.. Resultado: esse processo combate e diminui os depósitos das bandidas que estufam o corpo. "O ácido láurico e o monolauril também regulam o funcionamento da tireóide, acelerando o metabolismo orgânico, o que facilita o emagrecimento", completa Tamara. 

Como se não bastasse, têm uma ação anti-inflamatória a nível celular. "Eles aumentam a produção de substâncias protetoras e, ao mesmo tempo, diminuem as concentrações de outras pró-inflamatórias. E isso dá uma grande ajuda no emagrecimento, porque obesidade e sobrepeso são decorrentes de desequilíbrios inflamatórios", explica a nutricionista funcional Daniela Jobst, do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional, em São Paulo. Apesar de a água-de-coco ser muito usada por quem vive de olho na balança, ela não interfere significativamente na perda de peso justamente por não ser rica nessas gorduras do bem. Mas, claro, a bebida é válida como um refresco leve e nutritivo. 

Mil e uma utilidades 
O ácido láurico e o monolauril têm ainda outras funções importantes no nosso organismo. Atuam como antivirais, combatem fungos e bactérias, melhoram a resposta imunológica, aumentam o colesterol bom (HDL) e protegem o coração.

Quais as quantidades? 
Coco seco: de 20 a 30 gramas, cortado em pequenas lascas, como petisco na hora do lanche aos pedaços. Ele é excelente para reduzir o apetite. 

Coco desidratado: de 1 a 2 colheres de sopa, no iogurte, no suco ou na vitamina. 

Leite de coco: a quantidade fica a seu critério. O importante é adotá-lo com regularidade. Vale usar na preparação de pratos, como peixe, e de suco (misture ½ copo (100 ml) de leite de coco e ½ copo de água, sem adoçar). Nesse caso, prefira bebê-lo antes das refeições para aplacar o apetite. Importantíssimo: a versão light deve ser totalmente descartada, porque os benefícios estão justamente na sua gordura - lembra? 

Gordura de coco: de novo, a quantidade depende do gosto pessoal, mas não abuse. Ela é indicada para refogar arroz, legumes etc.) 

Ah, não custa ressaltar o óbvio: doce de coco não pode entrar no cardápio com freqüência. É uma delícia, mas contém muito, muito açúcar. E aí, os quilos que você perdeu fazendo uso da fruta conforme o sugerido, acabam voltando. 

O coco e suas calorias 
20 g de polpa do coco bem verde = 35 calorias 
25 g ( que correspondem a 1/8 da fruta em lascas ou 2 colheres de sopa da polpa ralada) da polpa do coco maduro = 75 calorias 

- 1 colher de sopa (10 g) de coco desidratado = 45 cal 
- 1 colher de sopa (20 ml) de leite de coco = 50 cal 
- 1 colher de sopa (10 g) de gordura de coco = 90 cal 
- 1 copo (250 ml) de água de coco = 55 cal 
- 1 colher de sopa (15 g) de doce de coco = 70 cal 
- 1 cocada pequena (50 g) = 160 cal



segunda-feira, 12 de maio de 2014

Restringir alimentos pode causar compulsão

No Programa Bem Estar de hoje (12-05-14) o tema foi bem legal: 

Dietas malucas e com restrições podem oferecer riscos à saúde


Achei interessante e resolvi postar aqui no blog para compartilhar com vocês, e com quem não assistiu.


Bem Estar desta segunda-feira (12) explicou riscos desses tipos de dietas.
A princípio, elas podem emagrecer, mas é difícil conseguir manter o peso.

Grande parte das pessoas quer emagrecer e muitas fazem de tudo para isso - ingerem mais líquido, comem alpiste ou abacaxi todos os dias, colocam limão na comida, entre diversas outras medidas. Mas é preciso tomar cuidado com dietas malucas que prometem milagres, como alertou o endocrinologista Alfredo Halpern no Bem Estar desta segunda-feira (12) - segundo o médico, em curto prazo, essas dietas podem até emagrecer, mas geralmente as pessoas não conseguem manter o peso. Além disso, elas costumam ser deficientes em nutrientes, o que pode fazer mal à saúde.
Há o risco ainda de a pessoa começar a ter sintomas, passar mal e até desenvolver um transtorno alimentar ou alguma compulsão por causa das restrições que essas dietas propõem, como alertou a nutricionista Rachel Francischi.
Segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, uma alimentação inadequada - pobre em nutrientes ou em pouca quantidade - pode levar também a uma queda de açúcar no sangue (hipoglicemia) e a sintomas que representam a falta de energia para o funcionamento do organismo.
A falta de um nutriente pode aumentar o risco, por exemplo, de a pessoa extrapolar e ter um ataque de gula porque está cansada da dieta monótona. Isso pode fazer com que ela coma muito e volte a ganhar o peso que perdeu, como acrescentou a nutricionista. A dica principal, portanto, é procurar um nutricionista ou um médico para começar uma reeducação alimentar e perder peso de um jeito saudável.



sexta-feira, 9 de maio de 2014

BATATA DOCE: ENERGIA E VITAMINA A


Alimentos que promovem maior tempo de energia são ótimos para quem pratica corrida. Entre muitos, um deles é a batata doce.
A batata doce é boa para estar no seu prato durante todo o ano, principalmente se você é corredor. Corredores, em geral, não conseguem obter, com a dieta, uma quantidade suficiente de cobre e manganês – minerais que melhoram a função muscular. E não ingerir uma quantidade suficiente desses minerais dificulta a capacidade de você ser o melhor corredor que pode ser.
E aí entra a batata doce, que pode facilmente corrigir esse problema típico de corredores. Sem contar que é um carboidrato do bem, com baixo índice glicêmico – ou seja, a energia é liberada gradualmente no organismo, aumentando a sensação de saciedade, o que auxilia nas dietas de emagrecimento.
E tem mais: a batata doce apresenta maior teor de vitamina A e de cálcio do que a batata normal. Ela também é fonte de vitamina C, fósforo e potássio, o que garante mais energia para o metabolismo.


Portanto, trate de incluir batata doce no seu cardápio agora mesmo!

Emagrecer sem dieta, sem cortar grupos alimentares

"Vivemos hoje um terrorismo nutricional. As pessoas não sabem mais o que comer", diz Sophie Deram 

Sophie é francesa e brasileira e pesquisa obesidade infantil, nutrigenômica, transtornos alimentares e neurociência do comportamento.

Emagrecer sem dieta, sem cortar grupos alimentares e "celebrando a comida sem medo e sem culpa". Parece sonho, mas é o que defende a nutricionista. Para Sophie Deram, dietas só engordam a longo prazo


Sophie Deram não é uma nutricionista convencional. Para começar, ela é contra dietas. Para essa francesa e brasileira, doutora em Endocrinologia pela Faculdade de Medicina da USP, dietas restritivas só estressam o corpo e fazem o cérebro alterar o metabolismo e o apetite, fazendo você engordar ainda mais a longo prazo. Especialista em obesidade infantil e transtornos alimentares, Sophie, que também é chefe de cozinha, estuda neurociência e nutrigenômica - a ciência que mostra como os alimentos “conversam” com nossos genes. Ela defende uma forma libertadora de lidar com a comida: o “comer consciente”, que permite ter saúde e peso estável tendo prazer à mesa e comendo de tudo - até mesmo doces e fast food!


A senhora é uma nutricionista contra dietas?

Eu sou muito contra dieta (risos). E quanto mais eu estudo, mais fico contra. Uma das coisas que mais assusta e estressa o cérebro é fazer uma dieta muito restritiva. O cérebro a percebe como um grande perigo e vai desenvolver mecanismos de adaptação. Ele vai aumentar o seu apetite, diminuir seu metabolismo e deixar você mais obcecado por alimento. 


É por isso que tantos voltam a engordar?

A curto prazo, a dieta vai funcionar. Só que o cérebro vai desenvolver mecanismos de adaptação, vai ‘ligar’ os genes do apetite e do armazenamento de gordura. A ciência mostra que 90% a 95% das pessoas que fazem uma dieta muito restritiva voltam a engordar, não só tudo de novo, mas ainda mais. Pelo menos 30% de quem faz dieta engorda mais do que perdeu com ela. O interessante é que, depois de uma dieta, o apetite de uma pessoa aumenta por até um ano após ela ter voltado a comer normalmente. E o risco de desenvolver compulsão é até 18 vezes maior depois de uma dieta restritiva. Os maiores transtornos alimentares (como bulimia e anorexia) que a gente trata começaram com uma dieta.


Então, qual a solução?

Primeiro, não enxergar o peso como a causa do problema, para não trabalhar só sobre a consequência. É preciso entender porque você engordou. Pode ser emocional, por fazer dieta, por comer de maneira não muito saudável, pode ser um medicamento que você está tomando ou uma fase de vida – a menopausa e pré-menopausa, por exemplo, são momentos muito sensíveis para a mulher. 


O que é o “terrorismo nutricional” que a senhora afirma que vivemos?

Hoje estamos focando no alimento de um jeito muito simplificado: ou o alimento é bom ou é ruim. Esse engorda e aquele emagrece. Não existe isso. Nenhum alimento por si só vai fazer engordar ou emagrecer. Quando você só foca nas calorias e nos alimentos, você esquece de escutar o seu corpo. Você não responde mais à fome ou à saciedade. Você só responde com terrorismo ao que você está comendo. Comer vira uma coisa estressante. E uma culpa. 


Dá para acabar com essa culpa?

Uma das coisas que eu trabalho muito no consultório é recuperar a sensação de fome e saciedade e o comer sem culpa. Nosso corpo é totalmente habituado a todo tipo de alimento. Claro que algumas pessoas têm problemas ou alergias, e isso tem que ser tratado. Mas colocar uma população inteira sem açúcar, sem glúten ou sem lactose é uma loucura! O terrorismo é esse: cada vez mais as pessoas não sabem o que comer. Acham que controlando o que elas estão comendo vão emagrecer. Na verdade, estão cada vez mais estressadas e com maior risco de ganho de peso.


Mas há dietas restritivas famosas que cortam glúten ou proteína e dão certo. Também não são recomendadas?

Para uma pessoa que tem doença celíaca, eu vou recomendar uma dieta sem glúten. Mas para uma pessoa que está bem, só porque ela quer perder peso, isso afeta muito a sua relação com os alimentos. Vira um inferno. Tirar o glúten é uma coisa muito difícil, muito estressante. Claro que a pessoa vai perder peso, e é por isso que está na moda. Só que, infelizmente, isso só aumenta aquele terrorismo nutricional. Em geral, cortar um grupo alimentar não é adequado. Somos onívoros, ou seja, animais que comem de tudo. Quando você corta um grupo alimentar, você assusta o seu corpo. Ele vai desenvolver adaptações que podem fazer você engodar mais a longo prazo.


Por que é tão importante acabar com essa culpa ao comer?

Quando você está com muita culpa, sofrendo muito terrorismo nutricional, você pode engordar, porque está estressado, em desequilíbrio diante da alimentação. Isso pode afetar o cérebro e “ligar” genes que vão fazer você engordar mais. Mas é bom lembrar que tem obesos que comem superbem. É bom não fazer discriminação. Pode ser um estresse na vida que aciona um mecanismo de proteção. A gordura era uma proteção contra a falta de alimentos e o nosso cérebro ainda pensa assim. Se você estressa muito o seu corpo, se fica sem comer, se corta carboidrato, ele reage aumentando a produção de gordura. Quando você está comendo com prazer, sem culpa, você come menos porque vai ficar satisfeito e não engole a comida. E também vai ter uma digestão diferente do que se comer com rapidez, com culpa, com estresse. 


A senhora é contra os produtos light e diet?

Não sou contra. O que eu acho importante é mostrar que eles não são necessariamente interessantes para emagrecer. Para fazer produtos light e diet, a indústria fez uma troca. Tiraram parte da gordura, o que deixa ele sem gosto, e colocaram carboidratos. Açúcar, amido modificado, xarope de açúcar, todos esses carboidratos, dão bastante prazer no cérebro. A gordura tem 9 calorias por grama, mas o açúcar só 4. Então, o produto fica com menos calorias, mas não necessariamente mais interessante do ponto de vista da saciedade. E também pode ter um efeito diferente no metabolismo.


Então seria melhor comer algo que você goste em porções menores?

Na dúvida, o é melhor pegar o alimento mais ‘in natura’ possível. Não estou dizendo orgânico, estou dizendo mais natural. Em vez de comer o iogurte light ou diet de morando, por exemplo, a opção que eu acho mais saudável seria o iogurte natural junto com o morango e um pouquinho de açúcar. É um alimento mais verdadeiro.


Mas como, então, emagrecer? 

Primeiro, é preciso ter excesso de peso e nem todo mundo tem. Pessoas que estão com peso saudável e que querem emagrecer mais vão assustar o corpo. Essa preocupação de emagrecer é muito exagerada hoje. As pessoas estão muito focadas nisso. É “bom dia, você emagreceu” ou “você engordou”. Antes se falava do tempo! Uma pena. Mas uma pessoa que tem sobrepeso precisa saber que não há uma solução só. As dietas hoje dão a mesma solução para todo mundo. Isso não dá certo. Cada um tem um metabolismo, uma história, uma razão diferente para o sobrepeso. Mas uma dica interessante é essa: comer mais alimentos verdadeiros. 


Ou seja, menos industrializado.

Isso, menos industrializados. E não estou dizendo que sou contra alimentos industrializados. Sou engenheira agrônoma, trabalhei em indústria, e acho que eles ajudam muito no dia a dia. Mas, quando puder, cozinhe, prepare o prato em casa, coma alimentos que vêm da natureza e tente evitar essa preocupação de dieta. Isso está fazendo com que ninguém coma junto. Sei de pessoas que levam marmita para eventos sociais. A gente está cada vez mais com esse terrorismo da nutrição. Se você volta a comer alimentos verdadeiros, para os quais a gente foi adaptado, você não deveria ter essa preocupação de calorias, de engordar. O que você deveria ter é uma consciência maior de como está se sentindo. Estou com fome? Vou comer. Estou sem fome? Vou parar de comer! Alguém que está respondendo bem a essas perguntas chega a um peso saudável. É o que em inglês se chama “mindful eating”, o comer consciente. É um bom jeito de emagrecer de maneira suave e para a vida inteira. 


O comportamento alimentar é tão importante quanto o que se come?

O “mindful eating” é totalmente isso. Pesquisas com crianças mostram que se você cuidar mais do ambiente, sem falar do que ela está comendo, ela vai ter menos risco de engordar. Não é só o que você come. É também como você está comendo. Ter um comportamento adequado à fome é comer de maneira consciente. E se, ainda, você consegue comer com prazer e sem culpa, você será supersaudável. E comer com prazer não é comer com gula. É diferente. Não é liberar tudo. É comer devagar, o alimento que você gosta, saboreando e sem estresse. 


Comer fora é mais difícil...

Na rua, a tentação é grande. Então também temos que comer devagar para perceber quando estamos satisfeitos. E quando isso acontecer antes do fim do prato, não precisa comer a porção inteira. Escute o corpo. Não é só porque está pagando um preço fixo, numa churrascaria, que você tem que se entupir de comida. Aproveite o momento com os amigos, converse, sinta o alimento. Não existe nenhum alimento ruim. O que existe são alimentos mais interessantes do que outros.


Hoje, muita gente se diz viciada em doces e fast food. Como elas podem comer de forma mais saudável?

Primeiro, se conscientizar de que esse vício é real. Esses alimentos focam no nosso cérebro e podem viciar mesmo. Mas é possível mudar. Não fazendo dieta restritiva. O que eu aconselho é incluir, cada vez mais, alimentos verdadeiros. Eu nunca retiro alimentos de ninguém porque isso é muito frustrante. O que trabalho é uma atitude positiva. Pode comer de tudo, mas inclua mais legumes, mais arroz, mais feijão. Tome mais água, evite o excesso de bebidas doces, tanto refrigerantes quanto sucos. E aí a pessoa, sozinha, consegue se livrar desse vício. Tenho pacientes adolescentes que saíram da obesidade sem deixar de ir ao Mc Donald’s com os amigos. Isso faz parte da vida do adolescente. É um erro tirar isso dele. Mas quando você inclui os alimentos verdadeiros, automaticamente, você vai comer menos dos outros.




quinta-feira, 8 de maio de 2014

Exercício com gripe?


Nessa época do ano, com a queda de temperatura, é normal a gripe pegar muita gente e nesse momento surge a dúvida: “será que posso continuar me exercitando normalmente mesmo gripado?”
Muitas vezes a doença serve como desculpa para interromper a malhação e se jogar na cama, mas a verdade é que a prática de exercícios realizada de forma moderada pode ajudar a reduzir os sintomas da gripe, de acordo com um estudo do American College of Sports Medicine.
A atividade física estimula as células do sistema imunológico que combatem a infecção, por isso, os sintomas podem sumir em até dois dias de malhação. Além disso, também é importante ingerir bastante líquido para hidratar o organismo e manter a temperatura corporal.
Mas, se você estiver com febre alta, fraqueza e dores no peito ou não estiver se tratando corretamente, é melhor evitar os exercícios por alguns dias. Nesses casos, a gripe pode até progredir para algo mais grave, como pneumonia, sinusite ou amigdalite.
Para evitar a transmissão na academia, tenha os mesmos cuidados de sempre: leve um lenço à boca antes de tossir ou espirrar e evite assoar o nariz próximo a outras pessoas. 


terça-feira, 6 de maio de 2014

11 motivos que fazem da corrida a queridinha da vez entre os exercícios


Esporte ajuda no controle de doenças e não exige grande preparo

A corrida está entre os exercícios físicos mais queridos das pessoas. Hoje, ao contrário do que acontecia na Grécia Antiga, onde o esporte era praticado apenas por um grupo restrito de homens, ela encontrou adesão em diversas camadas sociais, faixas etárias e profissões, chegando ao número de 6 milhões de praticantes no Brasil, segundo pesquisa do Ibope divulgada em 2011. 

Não é para menos: a corrida traz uma série de benefícios que ultrapassam o plano físico. Além de emagrecer e combater diversas doenças, como hipertensão e diabetes, quem corre tem mais chances de sorrir para a vida, pois aumenta a autoestima e o bem-estar. Quer saber por que mais a corrida virou moda? Acompanhe 11 motivos: 


É um esporte democrático

Para correr, você não precisa ser um exímio atleta. Aliás, boa vontade é mais bem-vinda do que habilidades específicas quando o assunto é corrida. Mas, atenção: isso não quer dizer que o esporte não exige cuidados. "Qualquer pessoa pode correr, só que sempre respeitando suas condições físicas atuais e crescendo dentro do treinamento diário", explica o personal trainer Edson Ramalho. 

Wanderlei de Oliveira, corredor e criador da CORPORE (Corredores Paulistas Reunidos), alerta que pessoas que estão cinco quilos acima de seu peso ideal podem ter problemas ao praticar o esporte, já que, a cada passada, o impacto nas articulações é de três vezes o seu peso.


Emagrece

Em uma hora de corrida, é possível queimar, aproximadamente, 600 calorias - pode variar para mais ou menos, levando em consideração o preparo físico de cada indivíduo -, o que ajuda no combate ao sobrepeso. Para que essa queima aconteça, o personal trainer Edson Ramalho aconselha que a pessoa corra, no mínimo, 30 minutos, em frequência cardíaca máxima de 60% a 80%. Só assim a gordura se torna o combustível primário, ou seja, é queimada. 

Para saber sua frequência cardíaca mínima e máxima, basta seguir a seguinte fórmula: 

(220 - sua idade) x 0.6 = frequência cardíaca mínima 
(220 - sua idade) x 0.8 = frequência cardíaca máxima 

Por exemplo, se a pessoa tem 30 anos, sua frequência cardíaca durante o exercício pode variar de 114 a 152 batimentos por minuto. 


Aumenta sua força

Quer ter glúteos firmes? Correr te ajuda! Segundo o personal trainer Edson Ramalho, quem corre tem toda a musculatura inferior trabalhada, o que inclui pernas, glúteos e músculos do abdômen. 

Melhora o condicionamento físico

O personal trainer Edson Ramalho conta que, depois de duas ou três semanas, já é possível sentir a diferença da corrida no condicionamento físico. Até mesmo tarefas corriqueiras, como subir escadas, tornam-se mais fáceis. Como resultado, os afazeres ficam menos cansativos e mais prazerosos. 

Controla doenças

Diabetes, hipertensão, asma e colesterol alto são apenas algumas doenças que podem ser mantidas a rédeas curtas com ajuda da corrida. Tudo isso acontece graças ao condicionamento físico que a atividade proporciona. Sendo uma atividade aeróbica, a corrida de longa duração e baixa intensidade condiciona o coração. 

Segundo o médico do esporte Ricardo Munir Nahaf, da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE), depois de algum tempo de prática, seu organismo passa a economizar energia para realizar algumas tarefas. Essa economia gerada pelo condicionamento físico é que impede que ele se sobrecarregue, facilitando o controle de pressão, colesterol e peso. 


Controla o diabetes

Já falamos dele, mas vale enfatizar que a prática da corrida por diabéticos pode, em alguns casos, dispensar o uso do remédio de controle da doença. A já conhecida síndrome metabólica - síndrome que agrupa problemas de saúde como pressão alta; aumento nos níveis de triglicérides, glicemia e mau colesterol (LDL) e diminuição do bom colesterol (HDL) - está diretamente ligada ao sedentarismo e à gordura corporal, em especial a visceral. 

"Quando você faz essa atividade, você consegue metabolizar tudo isso", afirma o médico do esporte Ricardo Munir Nahaf. Ele conta que, com a corrida, o remédio se torna mais efetivo e, em alguns casos, principalmente de diabetes tipo 2, pode até ser dispensado. 


Combate a osteoporose

Estudos indicam que correr propicia a mineralização (calcificação) óssea, ou seja, quem corre diminui as chances de ter osteoporose. O personal trainer Edson Ramalho explica que o impacto gerado pela corrida, desde que seguro, fortifica os ossos. 

Melhora o bem-estar

A produção de endorfina vinda da corrida é a principal responsável pela sensação de bem-estar que sucede a corrida. "Toda atividade física possibilita a produção de endorfina, então a pessoa aumenta a sensação de bem estar com a prática", explica Antonio Carlos Amador Pereira, psicólogo da PUC-SP. 

Ele acredita que, por a corrida ser um exercício aeróbico, a sensação pode ser ainda mais forte. Além disso, o fato de ser praticada ao ar livre potencializa ainda mais a sensação de bem-estar e diminui as chances de bater o clássico desânimo, já que não dá muito espaço para monotonia. 


Promove o bom humor

Mais uma vez, a endorfina é responsável pelo desenvolvimento de um humor estável para aquelas pessoas que praticam esse esporte regularmente. Essa substância deixa a pessoa tranquila e bem-humorada. "O que acontece muitas vezes é que, quando essa pessoa não pode praticar, ela fica mal-humorada, quase como uma abstinência de endorfina", ilustra o psicólogo da PUC-SP Antonio Carlos Amador Pereira, que também lembra que a corrida manda o estresse para o escanteio. 

Melhora a autoestima

Corrida é um esporte de superação. Segundo o psicólogo da PUC-SP Antonio Carlos Amador Pereira, quando o corredor consegue superar a si mesmo, a elevação da autoestima é inevitável, já que a pessoa sabe quanta disciplina e esforço foram necessários para atingir uma meta. "A autoestima está muito mais ligada a ser capaz", expõe. O psicólogo também lembra que o esporte está relacionado ao combate à depressão. 

Há, ainda, o que o espelho te diz: não enxergar alguns pneuzinhos ou, quem sabe, caber naquela calça antiga é muito gratificante, como lembra o médico do esporte Ricardo Munir Nahaf.  


Aumenta seu círculo de amizades


As pessoas costumam viver isoladas, como explica o psicólogo da PUC-SP Antonio Carlos Amador Pereira, o que não é nada bom. Correndo, você conhece pessoas que compartilham objetivos similares aos seus e não deixarão de te incentivar quando o desânimo bater. "Outro lado positivo: não tem briga. As pessoas são solidárias, uma ajuda a outra, o que leva ao aumento do círculo de amizades", lembra o corredor Wanderlei de Oliveira.